É de conhecimento da maioria da população que pessoas com problemas ortopédicos, em especial os casos de hérnia de disco, sofrem com as dores e, em situações de quadro clínico agudo com o “travamento” dos movimentos relacionados à coluna vertebral.
Em geral pessoas que sofrem desta patologia tem dificuldade de manterem um ritmo normal em suas vidas. Há cerca de 5 ,4 milhões de brasileiros com este mal, e a maioria tem como plano de tratamento as cirurgias corretivas.
Sabe-se que além de críticas, do ponto de vista das implicações e complicações que podem ocorrer, as cirurgias serviriam apenas para 10% deste total de pacientes.
Este estudo foi publicado na Revista Americana de Cirurgiões Ortopédicos, onde há uma proposta alternativa para os 90 % dos pacientes restantes.
Estas terapias alternativas não cirúrgicas seriam os tratamentos não invasivos como: fisioterapia, acupuntura, Rolfing, RPG, exercícios físicos direcionados e adaptados à patologia existente e medicamentoso.
Em média seriam necessários uns seis meses de tratamento para após este período, fazer-se nova avaliação junto ao profissional e traçar novo plano de tratamento ou estabelecerem-se as mesmas terapias.
Um ponto importante é que pacientes nesta situação já vem com um grande desgaste físico e emocional e, por vezes, a idéia de que a cirurgia poderia eliminar o problema fica muito intuitiva, partindo-se muitas vezes para a escolha por deste método de tratamento.
Não estamos falando de contra indicarem-se os tratamentos cirúrgicos, mas para tentarem-se alternativas sérias e corretas. As técnicas, além de preservarem o corpo, em dando certo, trarão efeitos mais duradouros na questão da resolução da dor. Até porque haverá uma mudança de hábito no paciente que será mais saudável não só para a coluna vertebral, mas para um todo.
Estima-se, segundo a pesquisa, que metade dos pacientes operados volta a sentir algum tipo de dor em média dois anos depois da cirurgia.
E como hoje muitas pessoas procuram as coisas mais rápidas e que lhes desobrigue de condutas mais certas, porém mais trabalhosas, elas acabam procurando as coisas de resultados imediatos e nem sempre melhores.
Como conclusão o que resta é que a pessoa que sofra desta patologia, procure um especialista com profunda formação na área, atualizado, com parâmetros de consulta observando o paciente num todo, conversando sobre o caso e após discussões, direcionando-o para a melhor forma de tratamento.