Por meio de uma simples coleta de sangue de pacientes com câncer poder antever se determinado tipo de tratamento trará ou não a resposta mais eficaz para cada caso. Este é o objetivo de pesquisadores do Hospital A.C.Camargo responsáveis por estudo sobre o papel das chamadas células tumorais circulantes (circulating tumor cells – CTCs) na evolução e estabelecimento do potencial de agressividade da doença. Liderado pelo patologista e diretor de Anatomia Patológica, Fernando Augusto Soares, o estudo reúne também o diretor de Oncologia Clínica, Marcello Fanelli e a pesquisadora Ludmilla Domingos Chinen.
Inédita no Brasil, a análise dos níveis de células tumorais circulantes teve seus primeiros relatos feitos ao longo dos últimos anos por pesquisadores norte-americanos e europeus. O projeto brasileiro está sendo financiado pela FAPESP, que está investindo 700 mil reais até maio de 2014.
A meta do A.C.Camargo é realizar ao longo dos próximos dois anos a contagem das CTCs de 230 pacientes a serem atendidos na Oncologia Clínicas, sendo 100 com diagnóstico de câncer colorretal, 100 com câncer de pulmão e outros 30 com câncer de pâncreas. Acredita-se que a disseminação do câncer necessita da presença de CTCs. “Quantos mais células tumorais circulantes no sangue, pior é o prognóstico”, destaca Marcello Fanelli.
Fonte: A.C. Camargo.
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