Exames de raios X são muito úteis, mas têm o grande inconveniente de submeter o paciente a doses de uma radiação ionizante, danosa para todos os tecidos humanos.
Exames de raios T serão muito melhores, porque farão imagens do corpo humano mais precisas sem causar nenhum dano.
Isso porque a radiação T, ou terahertz, é absorvida pela água, o que significa que os tecidos moles do corpo humano também poderão ser fotografados por esses novos exames – e não apenas os ossos, como acontece com os raios X.
Como a energia da radiação eletromagnética com comprimento de onda na faixa dos terahertz é muito baixa, ela praticamente não danifica os materiais, principalmente os tecidos biológicos, o que permitirá criar exames médicos não-invasivos impossíveis com a tecnologia atual.
Tudo isso – e, eventualmente, também celulares que enxergam através das paredes – agora ficou mais perto da realidade, graças ao trabalho da equipe da Dra. Mona Jarrahi, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
O grupo criou um aparelho emissor de raios Terahertz que é 50 vezes mais potente do que os melhores existentes até hoje.
E eles trabalharam também no outro lado do problema, construindo um receptor de raios T que é 30 vezes mais sensível do que a tecnologia atual.
Fonte: Inovação Tecnológica.
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