Sabe-se que uso de medicamentos com prescrição contínua trazem junto com seus benefícios, efeitos não desejados em todo o corpo inclusive na cavidade bucal. Imaginem os sem prescrição então…
Hoje inúmeras pessoas fazem uso de medicamentos para depressão, dores crônicas, medicamentos usados para emagrecimento, patologias que exigem uso contínuo, e tantas outras situações que exigem um cuidado maior de cirurgião dentista no trato com seu paciente.
Estes medicamentos tem como forma mais comum de efeito colateral na cavidade bucal a secura da boca por diminuição do fluxo salivar, ardência nas mucosas e língua, por vezes aumento da função muscular, aumentando a chance do desenvolvimentos do bruxismo, alteração do sangramento em cirurgias bucais, parestesias e sensações de "choque".
Muitos destes medicamentos são receitados por diferentes profissionais sem que haja um interação entre eles para se avaliar o paciente num todo. Casos assim são mais comuns na terceira idade.
Há uma linha tênue entre medicar e envenenar.
E cabe ao cirurgião como parte integrante do conjunto de profissionais da saúde estar ciente da sua importância na observação destes vários sinais e sintomas que podem acometer seus pacientes.
Conversar com seus pacientes e até mesmo com os outros profissionais que estão medicando-o para poderem além de amenizar os efeitos colaterais presentes, talvez alterar a rotina da prescrição.