Com certeza está será uma das maiores revoluções, como outras já ocorridas na medicina e porque não dizer, na própria evolução da espécie humana. Só que, antes de qualquer coisa, mesmo sabendo da urgência de milhares de pessoas com doenças degenerativas e outras tantas moléstias degradantes para a condição da vida, rigorosos testes são necessários.
Na Rússia pela primeira vez um garoto de 17 anos, portador de uma doença neurodegenerativa, que fatalmente o levaria a uma paralisia total e conseqüentemente à morte, é agora portador de dois cânceres exatamente nas áreas receptoras destas células tronco recebidas. O que provavelmente aconteceu com o rapaz, é que estas células se multiplicam de maneira rápida e desordenada, podendo ter acarretado o surgimento dos tumores.
As células tronco são capazes de se transformarem em praticamente quaisquer tecidos do corpo humano. As de eleição são as embrionárias e as fetais. Até hoje não há um protocolo seguro para uso dessas terapias em seres humanos. No entanto, países como China, Rússia e Ucrânia estão vendendo falsas esperanças à pacientes com doenças crônicas e incuráveis, diante da falta de critério. Os pacientes muitas vezes no desespero permitem seu uso, servindo-se quase que como cobaias de laboratório.
A única experiência válida e segura até o momento é o uso de células tronco do próprio paciente (medula), proporcionando uma segurança frente aos riscos de rejeição e outras complicações.
Ainda este ano, os Estados Unidos e Inglaterra, possuem a intenção de iniciarem as pesquisas das células tronco em seres humanos, com um específico e rigoroso controle científico. Somente a partir destas pesquisas e liberação para o uso é que poderemos fazer uso desse novo tratamento. Não sabemos ainda, quanto tempo ainda teremos que esperar para o uso seguro das células tronco. Entendam que, um tratamento para uso em toda uma população, precisa de resultados conclusivos. O que temos ainda, é o uso destas terapias com assinaturas de termos de responsabilidade isentando quaisquer culpados frente ao que pode ocorrer.
Portanto fica claro que, submeter-se a experiências sem embasamento científico, pode acelerar ou criar outros problemas, os quais poderão abreviar a condição de vida.