As pesquisas com as células-tronco demoraram a deslanchar sobretudo devido a dilemas éticos.
As dificuldades envolviam a retirada das células-tronco de óvulos humanos fecundados mas não utilizados nas terapias dereprodução assistida.
Mais tarde, os cientistas começaram a desenvolver técnicas para converter células normais adultas em células pluripotentes – são as chamadas células-tronco pluripotentes induzidas.
Agora, em uma reviravolta total na questão, cientistas descobriram que, assim como doar órgãos para transplantes, pessoas falecidas poderão servir como doadoras de células-tronco.
O estudo envolveu as chamadas células-tronco mesenquimais, que poderão ser retiradas da medula óssea.
As células-tronco mesenquimais podem ser transplantadas e o tipo de célula que eles vão formar depende de onde elas são injetadas.
Além disso, os estudos iniciais indicam que não há rejeição no transplante dessas células-tronco.
Hoje já é possível obter células-tronco mesenquimais da medula de doadores vivos, mas apenas em quantidades muito pequenas.
Os cientistas esperam que, com a possibilidade de obtenção de grandes quantidades dessas células de doadores mortos dê um impulso nas pesquisas para o uso dessas células em terapias.
Fonte: Diário da Saúde.
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