Dentário

O Esmalte Dentário I.

O esmalte dentário é a parte mais dura do corpo humano, mas se analisarmos sua composição isoladamente, ele não é mais duro do que um vidro comum.

 

Assemelha-se a um composto cerâmico mineral, capaz de fraturar-se a qualquer mordida mais forte. Felizmente isso não ocorre facilmente, graças à estrutura cristalográfica do esmalte. Essa estrutura sofisticada produz grande resistência às enormes pressões.

 

As fibras e matrizes do esmalte encontram-se dispostas em diversas camadas em forma de ondas. Quando submetidas à pressão essa arquitetura oferece um caminho de dispersão aleatório. Essa dispersão absorve a pressão, a qual pode causar micro fissuras no esmalte, porém evita rachaduras ou quebras.

 

Dessa forma, imagine para quem já conseguiu lascar ou quebrar um dente, quanto de pressão (força) houve naquele momento.

 

Há ainda uma ajuda da natureza, que faz com que os dentes recuperem-se destas pequenas fissuras, através da cicatrização por meio da renovação celular.

 

O dente como qualquer outro órgão do corpo humano é vivo, importante para a saúde e repleto de funções, portanto merece todo o cuidado.

 

Embora os dentes sejam em maior número, cada um tem função específica, e para o perfeito funcionamento do sistema bucal e corpóreo, é preciso que o conjunto esteja todo completo.

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O Gene do esmalte dentário.

São inúmeras as pesquisas que vem ocorrendo na área da genética. Muitas são as pessoas que esperam uma sobrevida e cura de diferentes doenças que ainda permanecem no obscuro campo da busca da sobrevivência, sem possibilidade de cura.

 

E junto com todo este futuro promissor, encontramos a reposição dos tecidos e órgão bucais que todos nós envolvidos com a odontologia também esperamos. Uma equipe da Universidade de Oregon (EUA) identificou o gene que controla a produção do esmalte dentário, que é a parte externa que reveste os dentes. É o esmalte, na maioria dos casos, o primeiro tecido dentário a ser atacado pela ação das bactérias nas cáries.

 

E, vencida esta barreira o processo carioso progride pela dentina, que fica abaixo do esmalte, aumentado à gravidade da destruição dentária. Sem tratamento adequado e com contaminação dos tecidos dentários, com a evolução do quadro podemos ir a um estado de pulpite ou necrose pulpar, dependendo do grau da agressão e resposta fisiológica do corpo. Aí teríamos que optar pelo tratamento endodôntico (canal) e até a extração do dente em casos extremos.

 

Com esta descoberta, fica aberta uma esperança que vai além de criar-se um novo órgão (dente), mas de reparar o esmalte atacado com o mesmo material genético do dente. Imaginem em vez de fazermos restaurações proporcionaríamos a reparação por completa do elemento dentário. E por fim, nos casos de perda do dente, este também seria reposto por "cultivamento" do dente no espaço perdido. Será uma nova forma de tratamentos odontológicos.

 

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