Prototipagem

Impressão em 3D de formas ósseas.

As técnicas de impressão 3D estão iniciando uma espécie de “Quarta Revolução Industrial”.

Essa técnica, que começou como um método de prototipagem rápida, e que agora já é chamada defabricação aditiva, já permitiu a fabricação desde aviões e carros atévasos sanguíneos artificiais.

Por isso, não deveria causar surpresa que uma equipe da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, tenha agora construído “ossos” usando uma impressora jato-de-tinta modificada.

Não é exatamente um osso, mas o material se parece com um osso e tem quase todas as características mecânicas de um osso humano.

Depois de impresso, o material é colocado em uma cultura de células ósseas, transformando-se então em um verdadeiro osso artificial.

A equipe da Dra. Susmita Bose afirma que os ossos artificiais impressos poderão ser usados em procedimentos ortopédicos e implantes dentários, mas também para carregar medicamentos para tratar a osteoporose.

Colocado junto a um osso natural – sem o tratamento com a cultura de células ósseas -, o novo material funciona como um suporte para que o osso biológico cresça e supere deficiências naturais ou fraturas.

Ao final do processo, o “material ósseo” impresso se dissolve, sem deixar vestígios.

Já o osso artificial, enriquecido com as células biológicas, é basicamente composto por fosfato de cálcio. Mas a adição de silício e zinco mais do que dobrou a resistência natural desse material, abrindo a possibilidade de seu uso também para implantes médicos.

Fonte: Inovação Tecnológica.

Leia o artigo na íntegra: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=ossos-artificiais-impressora-3d&id=010160111206&ebol=sim .

Compartilhar:

Terceira Dentição I.

Pesquisadores brasileiros deram mais um passo na viabilização da terceira dentição utilizando a computação gráfica tridimensional para confeccionar estruturas de dente com proporções fiéis aos dos seres humanos.

A reprodução fidedigna do dente humano foi feita por meio do processo de fabricação aditiva, técnica que utiliza modelos computacionais.

A pesquisa poderá viabilizar a criação da chamada “terceira dentição”, quando dentes artificiais substituiriam os dentes naturais “permanentes” em caso de queda por acidente ou doença.

O avanço é resultado do trabalho dos cirurgiões dentistas Mônica e Silvio Duailibi, professores da Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP).

O estudo foi desenvolvido em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, órgão de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.

A fabricação aditiva, também conhecida como prototipagem rápida, possibilita produzir protótipos diretamente do modelo virtual tridimensional a partir de dados obtidos em tomografias ou ressonâncias magnéticas.

A pesquisa será publicada neste ano no periódico americano Artificial Organ.

De material biodegradável, as estruturas dos molares gerados pela técnica 3D já estão sendo testadas pelos pesquisadores na chamada fase pré-clinica, com o cultivo de células-tronco adultas humanas em ratos.

“Anteriormente, conseguimos desenvolver coroas com todas as suas estruturas, como dentina, esmalte, polpa e ligamento periodontal na mandíbula e abdome dos animais, mas suas dimensões e formato não eram de um dente normal”, explica Silvio Duailibi, que é professor adjunto de Engenharia Biomédica no Instituto de Ciência e Tecnologia da Unifesp, em São José dos Campos.

Para Mônica Duailibi, professora da disciplina de Cirurgia Plástica da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, a reprodução dessas estruturas, fiéis ao tamanho e formato do dente humano, e a utilização de células também humanas, marca mais um passo rumo à terceira dentição.

Leia o artigo na íntegra.

Fonte: Diário da Saúde.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dente-artificial-acabar-dentaduras&id=6413

Compartilhar:

Prototipagem II.

O que era considerado ficção científica, hoje já é realidade na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp.

 

A aquisição de um equipamento denominado Sinterização Direta de Metais por Laser (DMLS – Direct Metal Laser Sintering) permite produzir próteses e órteses personalizadas, utilizando titânio – metal biocompatível, para reparação de defeitos ósseos.

 

Diferentemente dos processos convencionais, as novas próteses e órteses exibem excelente conformidade anatômica por terem sido projetadas especificamente para o paciente.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=proteses-orteses-titanio-sob-medida&id=5372&nl=nlds

Compartilhar:

Prototipagem I.

Prototipagem é o processo de criar, até o momento, modelos tridimensionais na forma de cópias fiéis de imagens geradas por programa de computador, scanners 3D e tomógrafos. Esta técnica é utilizada em diferentes segmentos, criando uma nova realidade para os projetos e até mesmo na área da saúde.

 

Na área da saúde, as prototipagens são, na sua grande maioria, bio modelos confeccionados a partir de imagens de tomografia computadorizada. São réplicas anatômicas tridimensionais que podem reproduzir tanto a parte óssea, quanto de tecidos moles e sistema vascular. E há outras aplicações para o uso das prototipagens, é uma revolução na reprodução de imagens.

 

Com esta ferramenta de trabalho a Odontologia bem como a Medicina conseguiram reinventar as cirurgias através de um planejamento jamais visto. Hoje os profissionais sabem em quais campos anatômicos estarão trabalhando, só que preliminarmente a cirurgia, é fantástico. É um imenso passo em comparação as tradicionais radiografias e exames convencionais.

 
 
Com isso, os riscos de complicações diminuíram, os resultados estéticos e funcionais estão melhores e o custo das intervenções diminuiu com a melhoria dos resultados.
 
 
 
Em recente pesquisa da Unicamp, indicaram que 32% dos modelos estavam associados ao planejamento de implante dentário. O segundo maior grupo, com 18% dos casos, reuniu as neoplasias e displasias, com predominância das neoplasias de mandíbula. No terceiro grupo, representando 13% dos casos, estavam os pacientes com fraturas por trauma, relacionadas a acidentes de trânsito, trabalho e domésticos, e vítimas de violência. Outros grupos se seguiram: desarmonias faciais (9%), como assimetria facial e má oclusão; patologias de ATM (5%); causas congênitas (5%), como a fissura palatina; falhas ósseas cranianas (5%) provocadas principalmente por acidentes de trânsito; falhas ósseas faciais (4%); e outras causas (2%) como osteomielite e aneurisma cerebral.
 
 
 
Espera-se que com a diminuição do custo e a facilidade ao uso destes modelos, formemos novos padrões para os procedimentos cirúrgicos, tornando-se protocolo para estes casos.
 
 
 
Hoje existem pelo menos 10 empresas nacionais confeccionando bio modelos para prototipagem.

 

Compartilhar: