UTI

Falta de higiene bucal aumenta risco de infecções em pacientes internados.

A falta de tratamento dentário aumenta a possibilidade de graves infecções a pacientes internados nas unidades hospitalares de Sergipe. É que o Estado ainda não possui o serviço de odontologia no ambiente hospitalar. A importância desse atendimento é o foco principal do Fórum de Odontologia Hospitalar que será realizado, pela primeira vez, em Sergipe nesta sexta-feira (10). O tema será ministrado pela cirurgiã dentista Teresa Márcia de Morais, coordenadora do Departamento de Odontologia da Associação de Medicina Intensiva Brasileira- AMIB.

A boca é uma das portas de entrada para infecções, principalmente a respiratória. Se não estiver limpa, facilita a proliferação das bactérias. Se não tratadas, elas podem comprometer o quadro clínico do paciente, especialmente dos entubados, além de atrasar o processo de alta. É o que explica o cirurgião-dentista, José Augusto Santos, coordenador de cursos do Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE).

A situação é ainda mais grave nas Unidades de Terapia Intensiva, onde a falta de higienização bucal pode causar até pneumonia ao paciente, doença responsável por 30% das mortes nesse ambiente. “A higiene bucal deficiente é comum em pacientes internados em UTIs. O papel do cirurgião dentista nesse ambiente pode auxiliar muito na diminuição de infecções graves, pois porcentagem considerável dessas infecções começa pela boca”, reforça o dentista.

Fonte: G1.

Leia o artigo na íntegra: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2012/02/falta-de-higiene-bucal-aumenta-risco-de-infeccoes-em-pacientes-internados.html .

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Odontologia Hospitalar.

É uma questão de saúde pública a diminuição das infecções hospitalares. A prática da odontologia no ambiente hospitalar pode contribuir (e muito) nesse processo.

A odontologia hospitalar vem de encontro às necessidades da equipe multiprofissional, hoje, muito comum dentro da rede hospitalar. De acordo com os artigos 18, 19 e 20 do Código de Ética Odontológica, compete ao cirurgião-dentista internar e assistir paciente em hospitais públicos e privados, com e sem caráter filantrópico, respeitadas as normas técnico administrativas das instituições e as normas do Conselho Federal de Odontologia. Além disso, o CFO publicou Resoluções que tratam do exercício do profissional em âmbito hospitalar, em consonância com a legislação e normas dispostas pelo Conselho Federal de Medicina. O assunto é sério, a responsabilidade é grande e exige preparação adequada para que, de fato, haja benefício para o paciente.

Inicialmente, nos hospitais, o atendimento odontológico se restringia à especialidade de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial – CTBMF ou à realização de alguns procedimentos odontológicos sob anestesia geral. Hoje, a odontologia hospitalar ocorre no terceiro nível de atenção à saúde, caracterizado pelo atendimento em saúde bucal de pacientes internados ou sob tratamento em ambulatórios médicos especializados.

O atendimento odontológico hospitalar pressupõe o trabalho dos profissionais de saúde bucal em equipe multiprofissional. Os serviços hospitalares diferenciam-se entre si, pela dinâmica de trabalho e pacientes atendidos. Por isso, a equipe de saúde bucal precisa conhecer a dinâmica do serviço hospitalar.

Fonte: Portal Open .

Leia o artigo na íntegra: http://www.wwow.com.br/portal/revista/revista.asp?secao=5&view=destaque&id=1011 .

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