Edu Tavares

O Laser melhorando os implantes médicos.

Pesquisadores da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, descobriram como usar raios laser para criar stents arteriais, próteses e outros implantes médicos à base de titânio, mais duráveis e que podem ser fabricados 10 vezes mais rapidamente e, portanto, mais baratos, do que os atuais.

 

A técnica consiste na deposição de camadas de uma mistura em pó feita com metais e materiais cerâmicos. O feixe de laser derrete o pó, que se solidifica imediatamente, formando as peças aos poucos.

 

Como a técnica permite que as peças sejam formadas uma camada de cada vez, ela é ideal para revestir os implantes de titânio e outros metais com materiais cerâmicos que imitam as características do osso natural.

 

"Nós temos 200.000 artroplastias totais de quadril nos Estados Unidos todos os anos", diz o pesquisador Shin Yung. "Eles duram em média cerca de 10 anos. Isso significa que, se você receber um implante aos 40, pode ser necessário ter que refazer a cirurgia três ou quatro vezes em sua vida. "

 

O metal titânio não possui a mesma rigidez e nem a mesma natureza dos ossos, o que torna necessário revestir as peças com materiais que se adaptem melhor ao organismo.

 

"No entanto, quando você deposita cerâmica sobre o metal, você não quer que haja uma mudança abrupta de materiais porque isto causa diferenças de expansão térmica e de composição química, o que resulta em rachaduras. Uma forma de corrigir isso é mudar a composição gradualmente, assim você não cria uma fronteira abrupta," diz o pesquisador.

 

A técnica de aplicação de camadas de revestimento graduais é chamada de "revestimento com gradiente de funcionalidade".

 

Os pesquisadores usaram o seu processo de deposição a laser para criar uma superfície porosa de titânio e uma superfície externa de fosfato de cálcio, ambas projetadas para reproduzir melhor a rigidez dos ossos humanos do que os implantes atuais.

 

O processo de deposição a laser também permite a fabricação de peças com formas mais complexas, que poderão ser personalizadas para cada paciente. Implantes não são como peças de máquinas, que são fabricadas idênticas aos milhares. No caso de implantes ósseos, por exemplo, virtualmente cada implante é único.

 

"As imagens médicas poderão ser enviadas para o laboratório, onde a deposição a laser criará os implantes a partir das imagens ", disse Shin. "Em vez de 30 dias, como acontece hoje, porque primeiro você tem que fazer um molde, nós poderemos fazê-lo em três dias. Você reduz o custo e o tempo de produção."

 

O processo funciona também para peças feitas com aço ou cromo. Os testes iniciais mostram que a conexão entre as peças e o revestimento são até sete vezes mais fortes do que o determinado pelos padrões de saúde.

 

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A Saliva I.

Saliva Total é o nome dado a toda a saliva presente na cavidade bucal em mistura, que incluem as secreções das glândulas salivares, produtos metabólicos da flora bucal, bactérias, células epiteliais descamadas e fluídos salivares da região dos sulcos gengivais.

 

Toda esta condição salivar natural tem fundamental importância na saúde bucal, consequentemente para o bem estar do indivíduo. Cada vez mais as pessoas leigas e profissionais da área da saúde estão atentas às correlações do estado de saúde da boca com o resto do corpo. Nem poderia ser diferente!

 

A principal função da saliva é: umidificação e lubrificação da mucosa bucal e orofaríngea. Esta função é necessária para impedir o ressecamento dos tecidos moles e dos alimentos, facilitando a mastigação, ajudando na formação do bolo alimentar, facilitando uma eficaz deglutição. O paladar também fica melhorado na presença da saliva.

 

A ação tampão que a saliva proporciona é importante para a manutenção de um PH mais neutro. Ela neutraliza a acidez bucal. Daí a importância para proteção das cáries dentárias; quanto mais saliva, maior a capacidade tampão que ela pode exercer.

 

A saliva contém imunoglobulina secretória A (IgA), cuja função é de proteger o organismo contra os vírus que invadem os tratos respiratório e digestivo.

 

Há também o efeito bactericida ou bacteriostático, pois controla através de enzimas, o crescimento de bactérias causadoras da cárie. Traz um fator de crescimento epidermal (EGF) que promove o crescimento de epitécios e acelera a erupção dos dentes; contribuindo também para melhorar a cicatrização de alguns ferimentos.

 

Estima-se que paciente com bom fluxo salivar tem 50% de chance de ter uma melhor cicatrização de ferimentos ou procedimentos bucais do que os com pouco fluxo ou fluxo alterado.

 

Na área da fonoaudiologia, a saliva exerce importante papel na articulação das palavras; tente falar com a boca seca, a dicção fica prejudicada.

 

Os pacientes que têm diminuição da saliva, tanto no seu volume quanto em seu fluxo, composição e viscosidade, devem procurar uma solução para este problema.

 

É necessário um diagnóstico da patologia ou estado clínico que esteja causando estas alterações do fluxo salivar, cabendo ao Cirurgião Dentista e ou Médico um trabalho em conjunto para plano de tratamento.

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A Cárie Dentária I.

A cárie dentária é uma doença que pode sim ser transmissível e infecciosa.

Mas para isso é preciso entender alguns aspectos da doença.

Sua ação inicia-se quando os ácidos resultantes de atividade bacteriana “dissolvem” o esmalte e dentina dos dentes. A produção destes ácidos se dá por ação bacteriana e enzimática.

As bactérias organizam-se formando a placa bacteriana, podendo conter diferentes espécies bacterianas, capazes de causar cárie dentária e doença gengival. Estas são as duas moléstias bucais mais corriqueiras aos seres humanos.

Os ácidos bacterianos abrem brechas microscópicas no esmalte dentário, resultando numa abertura para dentro do dente onde, por ser um tecido mais “mole” e amplo, faz estragos irreparáveis na dentina. Com o agravamento da doença a chance de evoluir para um problema endodôntico (canal) é grande. Os problemas de endodontia podem ser inflamatórios ou infecciosos, tudo vai depender da forma da agressão e a resposta biológica de seu dente.

Em casos extremos podemos até perder o elemento dentário por vasta destruição do dente.

Como as bactérias habitam toda a boca, com um contato mais íntimo há migração de bactérias de uma pessoa à outra. Só que para termos o desenvolvimento da doença é preciso este tripé de condições: placa bacteriana com espécies cariogênicas, dieta inadequada e higiene bucal deficiente.

Sempre lembrando que o açucar é o grande vilão desta doença.

A melhor forma de prevenir-se contra a cárie dentária é:

1.>Evitar a ingestão de alimenos açucarados;


2.>Correta higiene bucal com o uso de fio ou fita dental, escovação com pasta dental contendo flúor e bochechos diários com algum adstringente bucal. Lembre-se que estes bochechos na maioria dos casos devem ser feito duas vezes ao dia e não substituem qualquer outra forma de limpar os dentes;


3.>Escovar a língua;


4.>Consultas rotineiras ao Cirurgião Dentista.

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Nobel de Medicina / 2009.

Os cientistas Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider e Jack W. Szostak, todos radicados nos EUA, são os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina 2009 por suas descobertas de como a enzima telomerase protege os cromossomos, informou nesta segunda-feira o Instituto Karolinska de Estocolmo.

 

O trabalho lança luz nos estudos do câncer e do processo de envelhecimento.

 

O Instituto afirmou que os três tinham "resolvido um problema importante na biologia", ou seja, como os cromossomos foram copiados na íntegra durante a divisão celular e protegidos contra a degradação. A descoberta, segundo os cientistas, estimula o desenvolvimento do potencial de novas terapias.

 

As extremidades dos cromossomos são chamados telômeros e, caso sejam encurtados, deve afetar na idade das células. Os cientistas especularam que esse processo poderia ser a razão para o envelhecimento, não só em células individuais, mas também do organismo como um todo.

 

"Mas o processo de envelhecimento acabou por ser complexo e é pensado agora a depender de vários fatores diferentes, os telômeros são um deles. A investigação nesta área continua intensa", disse o instituto. O trabalho do trio na telomerase estimulou o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, acrescentou.

 

Blackburn é da Universidade da Califórnia, San Francisco; Greider é da Johns Hopkins School of Medicine, em Baltimore, e Szostak está no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston.

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O Consumo de Álcool entre Jovens.

Esta aí estampada todos os dias para pessoas com um pouco de sensibilidade e que estão atentas as questões comportamentais, que estamos vivendo um período muito duro na questão da violência. Violência esta que não faz mais parte só dos grandes centros, ela enraizou-se em todos os lugares, com pequenas exceções.

 

Podemos observar também que junto com a banalização da violência, vem o uso de drogas, inclusive o álcool que por vezes é bem aceito socialmente.

 

Muitos jovens estão começando a usar drogas muito cedo. Falando desta forma, até parece que há idade para tal uso. Mas é o que ouvimos.

 

Baseado nestas características de muitos jovens, estudo elaborado por cientistas americanos da Universidade de Washington, demonstraram nos testes em animais que quando o modelo animal utiliza álcool no período de crescimento, quando ele atinge a idade madura, mesmo sem o uso do álcool, suas decisões em relação a simples forma de alimentar-se irão tender a alimentos mais nocivos.

 

Eles perdem a sensibilidade em fazer as escolhas certas.

 

Os pesquisadores buscam uma correlação entre as alterações cerebrais precoces por uso de drogas no período de adolescência, ao fato de decisões equivocadas e nocivas na vida adulta.

 

E trazendo um pouco disto para nosso dia a dia, aparentemente funciona de forma parecida.

 

O alto consumo de álcool e outras substancias pelos jovens acaba desencadeando cada vez mais alterações genéticas propiciando que seus filhos possam ter "tendência" de serem também dependentes químicos.

 

E ainda há aqueles que justificam a liberação da maconha. Na realidade e até mesmo o álcool deveria ser mais bem monitorado. Não há como prever se você será um compulsivo por determinada coisa até experimentar.

 

E o risco e custo de tudo isso não tem preço, com certeza será muito caro.

 

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Diferenças entre Próteses Parciais Removíveis.

Há algum tempo tem surgido na odontologia algumas modificações na forma de se fazer trabalhos com próteses parciais removíveis.

 

Em primeiro lugar vamos a uma breve classificação em relação às características particulares entre elas:

 

1-Prótese Parcial Removível com Grampos: são as próteses tradicionais com armação e grampos em aço, completadas com dentes e gengiva em acrílico, imitando a forma natural da boca. Elas podem ser uni ou bilaterais podendo ser: dento suportadas (apoiadas em dentes), dento e muco suportadas (apoiadas em dentes e mucosa ou gengiva) ou muco suportadas (apoiadas somente na mucosa ou gengiva).

 

Na fase de preparação bucal, o dentista deve fazer nichos, pequenos desgastes na face oclusal do dente (face onde você mastiga os alimentos) para acoplar, adaptar o apoio oclusal da prótese. Estes apoios servem para impedir que a prótese “crave” na gengiva durante o ato mastigatório ou até mesmo no fechamento da boca. Eles servem também para a prótese não ficar mais alta que os dentes remanescentes. Imagine você colocando a prótese com estes apoios oclusais, sem criar os nichos, provavelmente morderia a prótese, impedindo o fechamento correto da boca e causando diversos outros problemas atrelados a esse trauma.

 

Após a moldagem, o modelo é reproduzido em gesso, e é colocado num delineador para marcar-se o limite da área retentiva e não retentiva(expulsiva) do dente, estabelecendo o paralelismo para desenho dos grampos e armação da prótese.

 

Este trabalho é tido como ultrapassado, causador de sérias complicações para o paciente, mas o que ocorre é que os critérios para sua confecção devem ser rigorosos e muitas vezes são deixados de lado. É este tipo de reabilitação, em comparação a outros, com as mesmas características, é o que nos dá boa condição de preservar os dentes, longevidade, chance de manutenção e por vezes o que proporciona mais estética.

 

Todo o paciente que tem perda óssea grande, só consegue reabilitar a estética deste perda com enxertos ósseos e gengivais ou através de próteses que imitem a gengiva. E para isso, quem é da área odontológica sabe como é difícil encontrar um profissional em Prótese Dentária que faça este serviço. Para os amantes de uma odontologia escultural, irão lembrar de nomes como de Tomaz Gomes, idealizador da caracterização poli cromática em prótese total e removível.

 

Há muito preconceito em torno deste tipo de prótese, o qual tem suas limitações. É importante entender que este trabalho é móvel, se é móvel, se mexerá um pouco. A arte de se esculpir uma gengiva artificial bem adaptada, que não permita penetração de alimentos por baixo, é para poucos. Uma prótese removível bem feita, não fere gengiva.

 

Os cremes para fixação de dentaduras devem ser usados em alguns casos para melhor fixação da prótese na gengiva. Eles proporcionam além desta maior fixação, um selamento que "veda" a entrada de alimentos entre a prótese e a gengiva.

 

 

2-Prótese Parcial Removível sem Grampos com Attachments: Todas as características desta prótese são as mesmas mencionadas no item 1, com a diferença que, no lugar dos grampos temos os attachments, que são conexões usadas junto com coroas em metal ou porcelana, nos dentes de apoio, onde o encaixe pode ser rígido, semi rígido e flexível.

 

Lembrando que, este sistema somente só pode ser executado quando os dentes de apoio forem elementos de prótese fixa, unitários ou na forma de prótese fixa. Aqui também cabe uma citação da empresa CNG, que produz em larga escala diferentes e eficientes attachments.

 

 

 

 

3-Prótese Parcial Removível em Resina: popularmente chamada de perereca ou ainda de meia dentadura. Este trabalho protético não leva armação em aço, todo seu corpo é feito com a mesma resina das próteses totais (dentaduras). As caracterizações nos dentes e gengiva citadas acima também podem ser feitas.

 

Este trabalho tem indicação para uso provisório, pois com o tempo a prótese vai “amassando” os tecidos moles, podendo contribuir para outras doenças bucais. Há pessoas que acabam usando-a de forma definitiva, o que é um erro. 

 

 

 

4-Prótese Parcial Removível Flexível: esta é a mais nova modalidade de próteses móveis para odontologia. É uma material injetado termicamente (poliamida), que garante uma boa flexibilidade, ausência de grampos e conforto inicial maior. A sensação que se tem é que a peça “abraça” mais a mucosa e os dentes. É o trabalho que mais tem crescido, pelo fato de não ter nenhum metal, ser flexível o que teoricamente não permitirá que machuque o paciente. Os grampos não existem, são confeccionados com o mesmo material do corpo da prótese.

 

Ocorre que, as caracterizações são limitadas e com o tempo o material vai ficando ”encardido”, os consertos são limitados, e não há como reembasar de forma que a prótese se pareça como nova. Acaba ficando com aspecto de "remendo". Os apoios são frágeis, o que invariavelmente acabam proporcionando o “amassamento” da mucosa.

 

Particularmente, como opinião pessoal, este tipo de trabalho deveria ser encarado como provisório, por um período curto até se chegar ao tratamento final com outro tipo de reabilitação protética.


 

 

 

5-Prótese Parcial Removível em Aço e conjugada com Flexível nos Grampos: surge uma variação das próteses tradicionais em aço conjugadas com as flexíveis. O aspecto é o mesmo da tradicional, barra em aço apoio em metal, mas a resina da gengiva artificial é conjugada com o material da flexível estendendo-se para o grampo, no mesmo material, ou seja, sem grampos em metal.

 

É uma alternativa para quem não quer que os grampos apareçam sob os dentes. As limitações e inconvenientes descritos acima também se encaixam aqui, mas com menos restrições. 

 

 

Estes aspectos acima colocados servem para informar os pacientes das diferentes formas possíveis de se executar uma reabilitação com próteses móveis.

 

Se a indicação para você paciente for por qualquer razão que seja, a de prótese móvel, sinta-se confiante em procurar um profissional que possa lhe oferecer a melhor opção.

 

Os comentários em relação às próteses parciais removíveis normalmente são preconceituosos. Preconceituosos, pois hoje na odontologia há um movimento intelectual que prima pelo moderno, deixando de lado os tratamentos tracidionais e por vezes mais conservadores.

 

É importante o profissional entender que cada paciente tem a sua realidade e merece respeito por sua condição.

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Acomodar-se!

De vez em quando me deparo com situações que levam a comentários do tipo: está bom assim mesmo… ; deste jeito serve… ; para que perder tanto tempo… ; eu, nem pensar… ; o que eu ganho com isso… ; dá no mesmo… ; ele que faça melhor… ; ninguém vai notar… ; estes e outros tantos pedaços de frases que incomodam.

 

Incomodam porque geralmente são ditas por pessoas que, não se arriscam em ir ao limite de entrega, naquilo que fazem. São pessoas que normalmente perderam a motivação de fazer o melhor que podem.

 

Perderam ou esqueceram a palavra superação, balizaram-se por baixo, pelo mínimo possível.

 

E pessoas assim são cada vez mais comuns, infelizmente.

 

Gosto de citar alguns trechos de livros, em especial do autor Saint Exupéry, que por sinal, recentemente comentando em um grupo de conhecidos, sobre o escritor e citando um trecho de um de seus livros, ouvi o seguinte comentário: este livro que você fala é para crianças.

 

Grande engano, "O Pequeno Príncipe", que num primeiro momento nos parece um livro simples, somente pessoas sensíveis podem alcançar todas suas entrelinhas, Esse livro, que parece ser infantil, esteve durante longo tempo entre os mais vendidos no mundo, justamente porque, ao ser escrito em metáforas, interessa a todas as idades. Com enorme simplicidade, coloca os únicos e verdadeiros valores que devem ser cultivados e se eternizam no tempo.

 

Falando em crianças, que prezam pela verdade, fazem sempre o seu melhor, arriscam-se a viver no seu limite coloco a seguinte situação:

Se uma criança recebe um presente que não gosta, de bate pronto ela diz: não gostei. As pessoas em volta podem ficar um pouco sem graça, mas tem em mente, criança é assim mesmo, é sincera. Que bom!

 

O adulto se recebe um presente que não gosta, de bate pronto diz: muito obrigado, gostei muito. As pessoas em volta ficam com a mesma cara de quem recebeu o presente. Cara de gente sem graça, porém politicamente corretos!

 

Um idoso recebe um presente que não gosta, de bate pronto diz: não gostei. As pessoas em volta podem ficar um pouco sem graça, mas tem em mente, pobre velho, esta ficando esclerosado, sem limites. Que pena, não te entendem!

 

Assim fica claro que, nos extremos da vida, somos mais simples e diretos, nos dedicamos mais a verdade.

 

E voltando ao nosso tema, as pessoas perdem a simplicidade e deixam serem autenticas. As críticas e as cobranças em torno de nós são muito grandes. A sociedade sempre está nos julgando.

 

Porém, não devemos nos acostumar a dizer, pensar e fazer o mínimo necessário. Diante de tantos exemplos equivocados que temos ao nosso redor, é necessário que cada um de nós acredite em um mundo melhor e faça mais.

 

Já não basta nos preocuparmos apenas com nossos entes queridos, é preciso expandir nossos horizontes.

 

Arrisque-se mais, sem imprudências, mas com amor e dedicação naquilo que faz.

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O Esmalte Dentário I.

O esmalte dentário é a parte mais dura do corpo humano, mas se analisarmos sua composição isoladamente, ele não é mais duro do que um vidro comum.

 

Assemelha-se a um composto cerâmico mineral, capaz de fraturar-se a qualquer mordida mais forte. Felizmente isso não ocorre facilmente, graças à estrutura cristalográfica do esmalte. Essa estrutura sofisticada produz grande resistência às enormes pressões.

 

As fibras e matrizes do esmalte encontram-se dispostas em diversas camadas em forma de ondas. Quando submetidas à pressão essa arquitetura oferece um caminho de dispersão aleatório. Essa dispersão absorve a pressão, a qual pode causar micro fissuras no esmalte, porém evita rachaduras ou quebras.

 

Dessa forma, imagine para quem já conseguiu lascar ou quebrar um dente, quanto de pressão (força) houve naquele momento.

 

Há ainda uma ajuda da natureza, que faz com que os dentes recuperem-se destas pequenas fissuras, através da cicatrização por meio da renovação celular.

 

O dente como qualquer outro órgão do corpo humano é vivo, importante para a saúde e repleto de funções, portanto merece todo o cuidado.

 

Embora os dentes sejam em maior número, cada um tem função específica, e para o perfeito funcionamento do sistema bucal e corpóreo, é preciso que o conjunto esteja todo completo.

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Câncer de Próstata II.

Em estudos feitos pelas Universidades Americanas de Utha e Columbia foram encontradas evidências de que, o câncer de próstata pode ter relação com o vírus XMRV. Este vírus está associado à leucemia e sarcomas nos animais.

 

Está é a primeira vez, que este vírus é identificado em células malignas dos tumores de próstata.

 

Se confirmado o estudo, abre-se um novo caminho, iniciando-se uma nova forma de diagnóstico, vacinas e tratamento para este câncer.

 

O vírus XMRV foi encontrado em 27% dos pacientes com câncer de próstata, e em 6 % de homens, que ainda não apresentavam nenhum sintoma da doença.

 

O estudo tenta criar uma metodologia, observando se este vírus pode também infectar mulheres, de que forma é contraído, a que tipo de população ele estaria associado e em quais outros tipos de cânceres, poderia estar presente.

 

Hoje sabemos que, alguns cânceres são causados por células atacadas por vírus e bactérias.

 

Com a conclusão dos estudos, espera-se, num breve futuro, poder evitar em muitos homens esta moléstia, diagnosticando-se precocemente, através de exames específicos e preventivos.


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Doar-se mais!

Durante nossa trajetória de vida, nos deparamos com vivências que nos emocionam, por mostrar-nos o quanto por vezes nos distanciamos da forma mais plena de relacionamento, esquecendo de imprimir qualidade ao amor e a entrega.

Somente agindo com amor, dedicação, carinho, respeito, atenção, e tantas outras formas, que expressamos o quanto o próximo é importante. Se cada um de nós pensasse desta forma, tudo ao nosso redor seria não apenas melhor, mais infinitamente mais fácil.

A espontaneidade ao fazer o melhor, naquilo com que estamos envolvidos, é cada vez mais raro. No entanto, qualquer gesto que demonstre uma maior atenção, é sempre apreciado, desarma e desperta a confiança. Se essa pratica fosse rotina, as relações entre os seres seriam mais amigáveis.

Com a maturidade, algumas pessoas acabam percebendo esta pequena e tão valiosa forma de relacionarem-se; outras não só não desabrocham, como ainda passam a fazer suas atividades de forma mecânica e automatizada, deixando de perceber a harmonia da coexistência.

Raramente, você encontra crianças fora deste contexto. Gosto de dizer que aprendemos com as crianças. Elas sim vivem intensamente cada momento de suas vidas. Pena que algumas ao crescerem desaprendem esta forma de agir, perdem a espontaneidade, agem de acordo com a conveniência. Infelizmente essa mudança de conduta, é responsabilidade da sociedade em que vivemos, a qual bem cedo, mina a inocência com as cobranças e os valores deturpados.

Com tanta competição na família, entre amigos, ambientes de trabalho, uma pessoa sensível, com percepção de amor ao próximo, fatalmente será vista fora do contexto.

Não temos o controle do tempo da vida, não está em nossas mãos definirmos nossa permanência, apesar de às vezes, algumas pessoas, terem a pretensão para tal. Se vivermos da melhor forma possível, contribuindo para a construção de um ambiente melhor, ajudaremos a motivar mais e mais pessoas com atos positivos, e estaremos eternizando nossa passagem por este mundo.

Quanto custa um gesto de amor, carinho e respeito. Nada, é de graça. Pense nisso, seja mais solidário, não fique insensível às dores, iniquidades e maldades, que vemos neste mundo que nos cerca.

Mude e ajude a mudar, começando pela sua família, estendendo-se a todos a sua volta.

Não custa nada sonhar com um mundo melhor, mas muito mais que sonhar é preciso ter coragem para agir e falar desta forma.

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Células Tronco III.

Quatro pacientes com enfisema pulmonar em estágio avançado estão participando dos primeiros testes de uma terapia inédita com células-tronco que está sendo realizada por pesquisadores da Unesp em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

 

O material destinado a regenerar o órgão lesionado é obtido a partir da medula óssea dos próprios doentes. A pesquisa inédita está sendo coordenada pelo Dr. João Tadeu Ribeiro Paes.

 

Também conhecido como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), o enfisema pulmonar é causado principalmente pelo tabagismo e atinge cerca de sete milhões de brasileiros. Por ano, a moléstia provoca cerca de 265 mil internações, com taxa de mortalidade de 10%. "Essa doença incurável tem como principal característica a obstrução do fluxo de ar nos pulmões, resultante da redução do número de alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas", diz Paes.

 

Regeneração dos tecidos pulmonares:

 

Aplicada em ratos com enfisema induzido, a terapia conseguiu regenerar o tecido pulmonar 54 dias após seu início. "Os resultados iniciais foram bastante animadores e indicam uma esperança para os pacientes com a doença", afirma Paes.

 

Os pacientes estão sendo tratados desde o final de abril no Instituto de Moléstias Cardiovasculares, de São José do Rio Preto (SP). Durante alguns dias, eles receberam medicamentos para estimular a produção de células-tronco na medula óssea.

 

Após esse período, cerca de 150 ml de células da medula foram extraídas por meio de uma punção na altura da bacia. Depois de passarem por processos laboratoriais, 30 ml dessas células foram misturadas ao soro e injetadas no paciente por uma veia periférica do braço. A primeira aplicação de células-tronco ocorreu no início de maio. Segundo Ribeiro, ainda não se sabe como elas migram para o tecido lesado.

 

Primeiros testes em humanos:

 

A expectativa é que os primeiros resultados sejam percebidos em quatro meses, quando a regeneração do tecido pulmonar deverá estabilizar o avanço da doença e melhorar o funcionamento dos pulmões. O teste também avaliará se a terapia não vai agravar o estado do paciente. Ribeiro diz que ainda não há relatos científicos de experimentos desse tipo em pulmões de humanos.

 

Somente na Unesp há 20 grupos de pesquisadores que estudam os efeitos das células-tronco em várias doenças. Em Botucatu, uma membrana cicatrizante produzida com esse tipo de células já foi aplicada com sucesso em mais de 300 pacientes com úlceras.

 

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Resistência bacteriana a antibióticos I.

A resistência a antibióticos por parte de algumas bactérias, é um dos grandes desafios dos pesquisadores em medicamentos.

 


Sabe-se, que há doenças que já não respondem, aos antibióticos que são comumente administrados. Tem ocorrido, em alguns casos clínicos, a necessidade de médicos e dentistas ter de associar, dois antibióticos para obter-se a cura de uma enfermidade.

 


Infelizmente o resultado nem sempre é o esperado. Há casos que quando se associam duas drogas o resultado, por contagem bacteriana, é pior do que quando usado apenas um.

 


A explicação se dá, pelo fato de nem sempre, se conhece o histórico clínico do paciente. O paciente pode ser muito mais resistente ao outro antibiótico que foi receitado, e acabar diminuindo a chance de eliminarem-se os microorganismos como se esperava.

 


Alguns aspectos a serem respeitados:

 


1.>Diagnóstico exato da enfermidade;


2.>Histórico clínico e medicamentoso do paciente;


3.>Antibiograma, se possível;


4.>Cumprimento por parte do paciente, para o uso correto do medicamento;


5.>Retorno ao profissional para nova avaliação clínica.


6.>Nunca fazer uso de automedicação.
 

 

 

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Resistência bacteriana por produtos químicos I.

Os produtos químicos usados para matar bactérias, podem estar criando microorganismos mais resistentes. Essas substâncias químicas, que pretendem eliminar bactérias, são chamadas de biocidas.

 


Recente pesquisa, publicada em revista americana "Microbiology", sugere que essas substâncias, quando mal usadas, podem estar tornando algumas bactérias como o Staphylococcus aureus, mais resistentes a antibióticos.

 


Os biocidas são comumente usados na limpeza de hospitais, esterilização de equipamentos médicos, odontológicos, e na descontaminação da pele antes de procedimentos cirúrgicos.

 


Ocorre é que há uma norma de utilização e o uso inadequado, seja por emprego da técnica ou finalidade imprópria, faz com que, esses micróbios possam sobreviver, tornando-se desta forma mais resistente. As bactérias estariam produzindo proteínas, capazes de retirar substância tóxica das células, e assim tornando-se mais resistentes.

 


É a velha história da falta de informação. As pessoas não têm hábito de lerem os rótulos dos produtos, e saberem a forma exata de seu uso. Nenhuma substância deve ser usada, sem que se saiba exatamente qual é sua indicação. Essa orientação inclui também o hábito de automedicação.

 

Os pesquisadores expuseram o Staplylococcus aureus a baixas concentrações de biocidas, e notaram que houve produção de mutantes; essa é uma das inúmeras formas, que contribuem para as infecções hospitalares; os microorganismos estão cada vez mais resistentes aos antibióticos existentes.

 


Daí a necessidade de, sempre estar-se criando substâncias mais fortes, com maior eficácia, dirigidas para os novos tipos de microorganismos.


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Distúrbios Hereditários I.

Pesquisadores nos Estados Unidos desenvolveram uma técnica experimental com potencial para prevenir distúrbios hereditários passados de mãe para filho por meio do DNA mitocondrial. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (26/8) na edição on-line da revista Nature e em breve será veiculado na edição impressa.


De acordo com os autores, da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon (OHSU, na sigla em inglês), a técnica deverá resultar no desenvolvimento de uma terapia genética. O objetivo desse tipo de terapia é prevenir doenças sérias em crianças antes do nascimento.

 

"Achamos que essa descoberta em primatas poderá ser em breve transformada em terapias para humanos, com a finalidade de prevenir distúrbios passados de mãe para filho pelo DNA mitocondrial, como certas formas de câncer, diabetes, infertilidade, miopatias e doenças degenerativas", explicou Shoukhrat Mitalipov.

 

"Atualmente, há cerca de 150 doenças conhecidas causadas por mutação do DNA mitocondrial. Aproximadamente uma de cada 200 crianças nasce com mutações mitocondriais", disse.

 

As mitocôndrias são estruturas encontradas em todas as células, cuja função principal é fornecer energia para o crescimento e metabolismo celular – e, por isso, são frequentemente chamadas de "usinas de energia" da célula. As organelas, que produzem energia para cada célula, individualmente, também carregam em seu interior seu próprio material genético.

 

Segundo os cientistas, quando um óvulo é fertilizado por um espermatozóide durante a reprodução, o embrião herda quase que exclusivamente o material mitocondrial presente no óvulo. Com isso, qualquer mutação genética causadora de doenças presente no DNA mitocondrial da mãe pode ser passada para o filho.

 

O novo método desenvolvido pelo grupo norte-americano transfere os cromossomos da mãe para um óvulo doado cujos cromossomos foram removidos, mas que tem mitocôndrias saudáveis, impedindo que a doença passe de mãe para filho.

 


Os pesquisadores coletaram grupos de óvulos não fertilizados de duas fêmeas de macacos rhesus – A e B. Eles removeram, então, os cromossomos, que contêm os genes encontrados no núcleo das células, dos óvulos do macaco B, transplantando os genes do núcleo dos óvulos do macaco A para os óvulos do macaco B.

 

Em seguida, os óvulos do macaco B – contendo sua própria mitocôndria, mas os genes do núcleo do macaco A – foram fertilizados. Os óvulos fertilizados se desenvolveram em embriões que foram implantados em outros macacos.

 

O implante inicial de dois embriões resultou no nascimento de dois macacos gêmeos saudáveis, que foram denominados de Mito e Tracker. Esses dois macacos são os primeiros animais do mundo derivados de transferência de eixo.

 

Testes posteriores mostraram que, após o processo, praticamente não houve traços de transferência mitocondrial entre os animais. Isso demonstra, segundo os cientistas, que o experimento obteve sucesso ao isolar o material genético nuclear do material genético mitocondrial durante o processo de transferência.

 

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Incontinência Urinária em crianças.

Enurese polissintomática ou incontinência urinária, como é mais conhecida, pode ser tratada com exercícios fisioterápicos.

 


Pesquisa feita no ambulatório de urologia pediátrica da Unicamp estima que haja em média, de 5% a 10% de crianças com perdas involuntárias de urina, seja durante o dia ou à noite. Está testando como forma de tratamento, uma alternativa à conduta atual medicamentosa.

 


O uso de medicamentos, além de nem sempre ser eficaz, pode arrastar-se por meses, proporcionando desconforto pelo uso contínuo de drogas.

 


Sabe-se que, esta patologia traz muitos problemas emocionais, para a criança e também aos pais. Quando a questão não é bem encaminhada pode se arrastar até o período da adolescência. É fundamental um acompanhamento psicológico, quando as coisas saem do controle, principalmente por conta de punições e exigências absurdas de alguns pais.

 


A fisioterapia que, cada vez mais, faz parte integrante de nossas vidas, não só para tratamentos corretivos, mas também de mantenedor de situações corporais, preventivamente a algumas moléstias, passou a ser indicado também para esses casos.

 


Aos pacientes com incontinência urinária, foi proposto um tratamento com exercícios dos músculos do assoalho pélvico e músculos acessórios (abdominais, adutores e glúteos). Além dos exercícios, que devem ser feitos duas ou três vezes na semana, é indicada também uma reeducação nos hábitos de ingestão de líquidos e na forma de urinar.

 

Essa nova disciplina estabelece um novo padrão ao paciente e melhora o funcionamento da bexiga.

 


O importante aqui é lançar a observação de que, além do tratamento medicamentoso, há alternativas que podem ser feitas concomitantes ou até isoladamente. Tendo-se em mente principalmente, a preservação emocional da criança.

 

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Células Tronco II.

Pesquisadores brasileiros acabam de realizar um feito inédito rumo ao uso de terapias celulares para tratar doenças pulmonares. Um grupo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou com sucesso o primeiro transplante de células-tronco em um paciente com silicose, doença sem cura nem tratamento que causa insuficiência pulmonar e afeta cerca de 6 milhões de pessoas no Brasil.

 

A silicose é causada pela inalação do pó de sílica, um dos óxidos mais abundantes da crosta terrestre e que ocorre na forma de areia, pedra e quartzo, entre outras. As vítimas são na maior parte trabalhadores da construção civil, mas a doença afeta também empregados da mineração, do garimpo e de indústrias de transformação de minerais, metalúrgica, química, de borracha, de cerâmica e de vidro.

 

Ao ser inalada, a sílica vai para o pulmão, onde os macrófagos (células que englobam e digerem elementos estranhos ao corpo) tentam digeri-las sem sucesso e acabam destruídos. Esse processo causa inflamação e cicatrizes no pulmão, que, em um período de 20 a 30 anos, evoluem para insuficiência pulmonar grave e até a morte.

 

Paciente n.º 1
A equipe da UFRJ, coordenada pelo biofísico Marcelo Morales, do Instituto de Biofísica, iniciou na quinta-feira, dia 20 de agosto, a primeira fase de testes clínicos da terapia celular para a doença. O primeiro paciente recebeu um implante de células-tronco retiradas de sua própria medula óssea e injetadas diretamente no pulmão por meio de broncoscopia (em que um aparelho é introduzido no sistema respiratório pela boca do paciente).

 

“É o primeiro procedimento desse tipo no mundo e podemos considerá-lo um sucesso”, destaca o biofísico. As células-tronco implantadas foram marcadas com tecnécio, um elemento químico radioativo, o que permitiu aos cientistas verificar que elas permaneceram nos pulmões do paciente após o transplante.

 

Segundo Morales, todo o processo – da retirada das células-tronco ao seu implante no pulmão – foi realizado em um único dia no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ. “O paciente passa bem e no mesmo dia já estava comendo e falando”, conta o pesquisador, que recebeu a boa notícia durante a 24ª Reunião Anual da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe).

 

Morales ressalta que o Brasil é pioneiro no tratamento com células-tronco, mas passa hoje por uma nova fase de pesquisa. “Estamos voltados para entender os mecanismos de ação dessas células, de forma a podermos intervir e melhorar o seu uso.”

 

Novas etapas
Nas próximas semanas, a equipe vai repetir o procedimento – que envolve a injeção de 30 a 700 milhões de células-tronco – em outros nove pacientes com silicose. Os voluntários serão acompanhados por um ano para avaliar a segurança do método. Em uma próxima fase, 50 pacientes receberão o transplante para que seu estado clínico seja avaliado. “Mas só depois da terceira fase, em que acompanharemos mil pacientes de vários estados, poderemos verificar a eficácia da terapia em humanos”, diz Morales.

 

“Se tudo der certo e se continuarmos recebendo verbas, acredito que daqui a quatro ou cinco anos a terapia chegue à população”, prevê o pesquisador. Ele ressalta que o início dos testes só foi possível graças ao apoio financeiro da Faperj e do Ministério da Saúde.

 

O grupo espera que a terapia celular em humanos repita o desempenho obtido em testes in vivo. Experimentos feitos em ratos e camundongos durante cinco anos pararam a progressão da doença. “A silicose não tem cura nem tratamento, mas será possível impedir a evolução da doença e melhorar a qualidade e a expectativa de vida do paciente”, aposta Morales. E completa: “Esse estudo abre uma nova perspectiva para o tratamento de doenças respiratórias no Brasil, como a asma e a síndrome do desconforto respiratório agudo.”

 

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Transtorno Mental II.

O Food and Drug Administration (FDA), órgão americano responsável pela regulamentação de medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, aprovou o registro do primeiro medicamento psicotrópico para o tratamento agudo de duas das mais preocupantes psicoses: a esquizofrenia e o transtorno bipolar. O SAPHRIS® (asenapina) estará disponível nos Estados Unidos no quarto trimestre de 2009 e no Brasil apenas em 2011.

 

A liberação foi embasada em dados de eficácia obtidos em estudos clínicos com mais de 3.000 pacientes com as duas patologias. A aprovação tem por base os estudos sobre esquizofrenia aguda, nos quais o medicamento demonstrou eficácia estatisticamente significativa em relação ao placebo. A esquizofrenia, um transtorno crônico, caracterizado por alucinações, ilusões e pensamento desordenado, afeta cerca de 24 milhões de pessoas em todo o mundo, o que equivale a sete em cada 1.000 adultos.

 

No Brasil, dados do Ministério da Saúde apontam que entre 0,7% a 1% dos brasileiros já sofreram pelo menos um surto. Já o transtorno bipolar, caracterizado por alternância de estados de humor, irritabilidade extrema, redução do sono e episódios depressão, é a sexta principal causa de incapacitação no mundo, afetando aproximadamente de 1% a 5% dos adultos. Segundo a Associação Brasileira de Transtorno Bipolar (ABTB) estima-se que 1,8 a 15 milhões de brasileiros sejam portadores da doença, nas suas diferentes formas de apresentação (tipos I e II).

 

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Vocação.

Ao ler uma matéria jornalista em revista de circulação semanal, sobre vocação e a frustração e estados depressivos de jovens estudantes do curso de medicina, resolvi acrescentar algumas linhas.

Os sonhos…

O sonho de qualquer pai e mãe para com seus filhos, além dos cuidados necessários, para fazê-lo um ser humano digno, é vê-lo formado em uma profissão, seguindo sua vocação.

Nos sonhos, normalmente, o enredo é bonito, cheio de glórias, belezas e sucessos. Sucessos profissionais, pessoais e financeiros. Mas o que vemos em nosso país é uma falta de valorização e inversão total de valores.

Nas eleições, quer sejam municipais, estaduais ou federais, a base da sociedade é sempre muito bem lembrada. Os profissionais das áreas do ensino, segurança e saúde, são muitas vezes citados. Para ser mais claro, é o açoitado professor, o policial e os trabalhadores da área da saúde, os que mais ouvem histórias fantasiosas de contos de fadas.

A realidade dos sonhos é outra. Muitas pessoas dignas, destas áreas, já devem ter vivido estados depressivos, tristezas, frustrações, medo, vergonha, impotência e raiva. Ainda assim, muitos deles continuam em busca de seus sonhos, por uma força interior, que talvez só cada indivíduo consiga explicar. Os respeito muito por isso!

Realização e sucesso profissional deveriam caminhar juntos, mas nem sempre isso ocorre. Como explicar profissionais fazendo o que amam da melhor forma que lhes é permitido e tendo rendimentos financeiros muito aquém das suas expectativas, merecimento e necessidades? Afinal por mais que estas pessoas sejam iluminadas, e muitas são, se não pagarem à conta da luz ficarão na escuridão.

O que mais incomoda, e por isso dedico-me a escrever sobre situações do cotidiano, são as notícias que fazem parte do nosso dia a dia, envolvendo os ícones do nosso país. Como acreditar que esta nação está a caminho do primeiro mundo, se para esses ícones, que tantas promessas fizeram, não existe justiça e prevalece a impunidade.

A propósito, o que é primeiro mundo? São os países que mais tem dinheiro, ou onde cada individuo é respeitado e pode viver com dignidade?

De nada adianta mostra-nos números que não retratam o sentimento de quem ainda pensa um pouco no que é certo.

Preocupante é que nossa democracia, mesmo servindo de exemplo para muitos, nos dá poucas condições de alterar a realidade nacional. Quem sobreviveria às pressões, até alcançar um posto de comando que realmente permitisse mudar algo neste país?

Vocação tem o cidadão que cumpre seu papel na sociedade. Muitas vezes contrariado pela condição de trabalho, transporte, saúde, segurança, moradia, diversão. Aquele que não recebe o justo em troca de seus serviços prestados, e ainda assim, apesar de tudo, preserva seus valores, é correto, honesto, formador de opinião, cria laços positivos, ensina quem pode.

São estes brasileiros que merecem nosso respeito, muito mais que a maioria que se apresentam politicamente corretos, possuem o famoso pacote da boa impressão e conduta, mas estão desprovidos de ideais e honestidade.

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Os Cabelos brancos.

Pois bem, é verdade sim, estresse danifica o DNA, que acaba danificando as células tronco dos melanócitos, no interior dos folículos capilares, células responsáveis pelo pigmento dos cabelos.


 
E como recompensa, você que anda de cabelos brancos, saiba que uma das causas pode ser o stress. Análises feitas em pacientes controles, também demonstraram que com a diminuição das pressões do dia a dia alguns fios voltavam a pigmentar-se da cor natural.


 
O que ocorre é que, em vez das células morreram frente aos agentes agressores, elas diferenciam-se se tornando totalmente maduras, perdendo a função de pigmentar e alterando sua função. Seria necessário que fossem substituídas por novas células para voltarem a agir da forma inicial, primitiva.


 
Cientistas japoneses estimaram que, há mais de 100.000 agentes danificadores de DNA em um único dia para cada célula. É muita coisa.


 
Essa diferenciação celular, da suporte a teoria de que a instabilidade genômica é um fator significativo por trás do envelhecimento geral.

 

Portanto, cabelos brancos podem ser um dos tantos sinais que o corpo nos mostra, do desgaste no ser humano, que esta ocorrendo de forma errada.

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Câncer de Próstata I.

Médicos urologistas da Unicamp apresentaram um trabalho em Chicago, Estados Unidos, num congresso de urologia. Tratava-se de buscar a correlação entre prostatite tipo IV, PSA elevado e câncer de próstata.

 


A proposta é detectar e mapear a doença, refutando a prática que é adotada há anos, no diagnóstico do câncer de próstata e impactando a forma atual de conduta médica.

 


Segundo a Associação Americana de Urologia, um em cada seis homens, na faixa etária entre 45 e 75 anos tem câncer de próstata. A doença acomete 10% dos homens após os 50 anos, e o percentual vai aumentado conforme a idade avança, chegando ao índice de 50% por volta dos 75 anos.

 


Como vêem a situação é muito séria e requer mais atenção por parte dos homens, estendendo-se por toda a família na conscientização do mesmo. Sabemos dos preconceitos culturais e como é difícil para alguns homens fazerem seus exames de rotina, ainda mais no urologista.

 


Sabe-se que, fatores como estilo de vida, alimentação e genéticos contam na hora de enquadrar-se ou não nestas estatísticas.

 


O foco principal deste estudo é determinar, quando o paciente deve, depois de todos os exames ser submetido a uma biopsia. Somente este exame permite um diagnóstico conclusivo de câncer. Mas fica claro, segundo os médicos pesquisadores, que não pretendem expor todos os seus pacientes a exames biopsiais se desnecessário.

 


Ocorre hoje, como prática muito comum, é que quando diante de um resultado elevado do PSA, primeiramente se opta pela possibilidade de uma prostatite. O paciente é medicado com antibiótico e após o tratamento repete os exames. Se os valores de PSA estiverem diminuídos, concluí-se que era efetivamente uma inflamação na próstata. Em caso contrário o paciente recebe indicação de biopsiar a próstata.

 


A grande preocupação destes pesquisadores é justamente na questão do fechamento do diagnóstico mediante exame do PSA como conduta pós medicamentosa.

 


Muitos pacientes acabam tendo seu câncer mascarado por conta destas condutas. Segundo eles, mesmo baixando o PSA, 30 % destes pacientes ainda tem possibilidade de desenvolver o câncer.

 


Então fica a dúvida, em qual momento devemos optar pela biópsia. Ao mascarar um câncer, o tratamento será mais difícil. Sabemos que quanto antes for diagnosticado o câncer, maior será a chance de cura e menos invasivo será o tratamento.

 


Baseando-se nos fatos o que fica como sugestão de conduta é:

 


1.> Exame anual de próstata como o PSA, ultra som e toque retal a partir dos 40 anos;


2.> Notar alterações funcionais. como dificuldade ao urinar, jato fino, gotejamento e mudança de cor na urina;


3.>Febre, sensação de mal estar, ardor ao urinar, incômodo no reto.

 


 
E lembrem-se os números falam por si só. Ainda há muito tabu na questão dos exames de rotina masculinos.

 


O diagnóstico e tratamento precoce de doenças como o câncer é que poderão garantir sua cura. Tenha isso em mente.

 


Previna-se.
 


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