Edu Tavares

Newsletter.

Agora você pode receber um aviso por e-mail de atualizações do site.

É só clicar em Newsletter e cadastrar-se. Sempre que houver uma atualização de um artigo ou caso clínico você ficará sabendo.

 

Caso você em algum momento não queira mais receber estes avisos é só clicar no final do e-mail que seu cadastro é cancelado.

 

Boa navegação.

Compartilhar:

O sorriso e seu poder!

Este texto deveria ter como foco central o poder de um sorriso e seus benefícios. O bem estar geral que o mesmo pode proporcionar, pois se sabe que, sorrir além de liberar endorfina, neuro hormônio produzido pela glândula hipófise, tem ação relaxante. Leva-nos a uma sensação de bem estar, de felicidade e a um estado mais saudável.

Como é prazeroso, a qualquer momento do dia, depararmo-nos com um sorriso estampado no rosto de alguém. Alguém disponível, que de bom agrado nos acompanhe naquilo que estamos fazendo.

Foi ai que recebi um vídeo, postado no final deste texto, que trata de abraços gratuitos. Mostra como as pessoas se transfiguram e se sentem felizes ao serem abraçadas. O sorriso também fica estampado em seus rostos.

Resolvi então juntar a importância do sorriso e do abraço, os transformando neste texto.

E…

Lendo e relendo diversos jornais, revistas, páginas da internet constato que,  para qualquer ser humano que tenha um pouco de sensibilidade, fica claro que o sistema imposto pelo mundo capitalista e também o comunista, como queiram, nos levou vagarosamente para o caos que ai está: a cultura do individualismo.

Muito mais do que gastar ou poupar dinheiro, ter ou dividir bens materiais, possuir mais ou menos estudo e conhecimento, o que caiu mesmo em esquecimento foi o sentimento de fraternidade. O importar-se verdadeiramente, com o coração. Estarmos felizes pelo que somos e podemos.

Tem-se a impressão de que todas as relações devam gerar lucro, se fizermos isto ou aquilo o que ganharemos? Falar é fácil, mas sair desse contexto é um desafio, já que se nos ocuparmos apenas a viver com desprendimento, o mundo nos atropela sem olhar pelo retrovisor.

Diante desse quadro de pobreza espiritual, existem pessoas mais iluminadas, as quais conseguem fazer de seu meio de vida algo mais prazeroso e humano. Sabem sorrir livremente. Conseguem importar-se sem a necessidade de retribuição, pelo prazer de se doar. Invariavelmente são sonhadores de algo melhor para seu semelhante e para o mundo. Pessoas assim costumam tratar seus semelhantes, animais, plantas, o meio ambiente e as coisas ao seu redor, de forma salutar. A doação está dentro de si.

Se nada lhe tocou acorde, pois nunca é tarde, porém se concorda com essa opinião, continue em busca de seu sonho, são pessoas como você que ajudarão a formar mais cidadãos e poderão criar um novo tempo. Pois tudo que fica pronto na vida foi construído antes, na alma.

A propósito, lembro-me uma paciente que me contou uma passagem extraordinária: descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse: “Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo. E ela responde: Eu também não, meu filho”. Coloque amor, se importe com o mundo à sua volta.

Com tudo isso e um pouco mais, você é quem decide qual o seu papel no mundo!

Nem só de alternativas, sorrisos saudáveis, endorfinas e outras sensações falaremos, mas aqui também proporemos um homem melhor num ambiente mais saudável.

Compartilhar:

Odontogeriatria I.

Se voltarmos no tempo, há menos de meio século atrás, veremos como era comum pessoas, a partir da quarta ou quinta década da vida, não possuírem grande parte da dentição, ou mesmo estar com a falta total dela. Já se enquadravam na condição de idosos em relação ao estado bucal.  A cárie não era  privilégio de classes menos favorecidas, atacava a todos. O desconhecimento do tratamento das doenças gengivais nem se fala. Triste cenário. Com a melhoria na informação, educação e consciência social,  a condição de idoso tem sido retardada, e as pessoas  tem recorrido a serviços de saúde melhores, em especial a odontologia, que objetiva principalmente a manutenção e reconstrução do sistema mastigatório em qualquer faixa etária.

Li recentemente um artigo, onde pesquisadores japoneses, concluíram depois de um acompanhamento de idosos por um longo período que, os que tinham uma sobrevida mais longa e com melhor qualidade, numa média geral, eram os que possuíam dentes  suficientes para uma boa mastigação. Em seguida ficou o grupo dos que usavam próteses adaptadas e funcionando bem, por último o grupo dos desdentados totais, parciais, ou possuidores de próteses mal adaptadas, as quais, não permitiam uma boa alimentação. Estes entravam em decadência mais cedo e desenvolviam diferentes doenças.

Sabe-se que os cuidados com indivíduos mais idosos devem ser maiores num todo. Na alimentação, existem muitas pessoas fazendo uso de alimentos pastosos e ou líquidos. Além de perderam o tônus muscular, vão diminuindo  as medidas naturais do sistema estomatognático, gerando outros problemas de saúde bucal como doenças periodontais, dores articulares, aumento de saburra lingual, mau hálito, estética prejudicada, dificuldade para relacionar-se, até mesmo por problemas com a fala. A deficiência nutricional fica instalada, comprometendo-o por completo.

Certa vez atendi uma senhora com mais de 70 anos, desdentada superior e inferior. Alimentava-se, segundo ela, até de carne com facilidade. Após insistência da filha resolveu fazer duas próteses totais. O que vi num primeiro momento foi algo trágico. A língua desta paciente era toda incrustada de restos de alimentos, onde além do odor fétido, havia ulcerações que se misturavam com fibras dos alimentos, as quais estavam "grudadas” sobre o dorso da língua. Durante a confecção das próteses, fomos limpando a língua, tratando as  "ulcerações" e promovendo o retorno das condições de saúde bucal. Tivemos que treiná-la e orientá-la sobre a forma correta de alimentar-se, pois mesmo de dentadura ainda tinha o mau hábito de esmagar os alimentos com a língua e não com os dentes da prótese.  Foi um desafio, mas conseguimos.

Além de devolver-lhe uma condição de saúde melhor, ela teve sua auto estima aumentada, problema que nem ela mais percebia. Passou a relacionar-se melhor com as pessoas, pois além de ter dentes, o odor desagradável que saia da boca desapareceu. O mais comovente é que ela se acomodara naquela situação, como se fosse sua única opção. Mesmo a filha insistindo recusava-se a aceitar o tratamento. Até que um dia ela cedeu, para a felicidade de todos os envolvidos no processo.

Estima-se que, no Brasil,  até 2050 serão 32 milhões de pessoas com mais de 65 anos. Deseja-se que, cada vez mais, essas pessoas tenham acesso a informação, exerçam o direito e dever  de preservar-se. Surge então uma nova área na odontologia, a qual honestamente para mim deveria ser uma praxe de qualquer cirurgião dentista, entender a necessidade de se fazer o melhor em qualquer idade.

Comparo a questão da terceira idade, com a das crianças, que possuem os dentes de leite. Para que tratá-los se virão os definitivos. Quanta ignorância. Nos idosos, porque tentarmos salvar um dente, se podemos acrescentar mais um na prótese já existente. A você que esta lendo, não permita que lhe tratem assim. Busque sua melhor qualidade de vida.

Certa vez, uma paciente tinha febre todos os dias, no final da tarde. Após inúmeras consultas em médicos e vários exames surgiu a dúvida se não poderia ser algum problema bucal. Ela infelizmente, só tinha seis dentes e usava uma  prótese parcial removível na arcada inferior. Na arcada superior, usava uma prótese total. Tinha uma boca tratada e restaurada da forma mais tradicional possível. Não possuía focos infecciosos periodontais  ou de origem endodôntica,  caries, ou próteses mal adaptadas, ferimentos intra orais ou lesões. Portanto não havia nenhuma doença bucal. A paciente esgotou-se em pedir-me que, extraísse todos os seis dentes que lhe restavam, já que nenhum exame havia mostrado a causa da febre.  Chegou a levar ao seu médico, as radiografias e um laudo assinado por mim, concluindo que ela não possuía nenhuma alteração que justificasse a febre. Eu a venci pelo cansaço.

A paciente mudou de médico e foi diagnosticado um reumatismo raro, o qual só é detectado através de um exame específico. Isso já faz 5 anos, ela está bem, continua com seus dentes. Fico feliz por não ter cedido aos apelos da paciente, e por ter agido de forma profissional e humana. 

Estes dois relatos são para que, você  internauta, faça  uma observação, com seu caso ou de alguém conhecido. São apenas histórias corriqueiras de minha vivência clínica, mas que aumentam minha experiência e mostram o quanto podemos e devemos colocar amor e dedicação em nosso trabalho. A vida é um eterno aprendizado. Só precisamos estar abertos a ouvir e observar mais o próximo.

O foco principal é você entender que, na vida tudo deve ser preservado, o plano de aposentadoria vai além do fator financeiro. Você deve se perceber num todo, previna-se, você além de merecer tem dever para consigo.

Compartilhar:

Facetas estéticas de resina e porcelana. Qual é a melhor opção?

Quando falamos em estética dos dentes anteriores pensamos logo no sonho de termos dentes brancos, lisos, brilhantes e alinhados. O tratamento indicado muitas vezes, para estes casos é o de facetas, tanto em resina quanto em porcelana. Entenda que o termo laminado cerâmico, tem o mesmo significado que, faceta de porcelana, sendo apenas diferente na forma do profissional expressar o termo técnico.

A porcelana é um material mais nobre, ela tem como vantagens em relação a resina:

1.> Maior dureza e resistência a fraturas;

2.> Forma, textura, brilho e cor inalteradas com o tempo;

3.> Resultado estético superior, principalmente a médio e longo prazo. A translucidez e caracterização que o material possui, são insuperáveis a qualquer outro.

Mas tem também as desvantagens:

1.> A porcelana não permite conserto tão simples como as facetas em resina, o reparo não traduz a qualidade do estado inicial do trabalho;

2.> Possui custo mais elevado e tempo de tratamento maior; sendo que, as facetas em resina são confeccionadas na hora pelo profissional;

3.> Requer técnica mais apurada para executar o tratamento, e cuidados bem maiores para se obter um bom sucesso.

Devemos considerar que, em cada caso há uma indicação. Para facilitar a compreensão digamos que, você tem pequenos reparos a serem feitos, a faceta em resina lhe preservará mais os dentes já que a necessidade de desgaste é menor. Mas se o grau de comprometimento do tecido dentário já for grande e o estado geral do dente for ruim, com manchas e erosões, o melhor são as facetas em porcelana. As facetas em porcelana são peças protéticas cimentadas nos dentes, sendo que, as facetas em resina são coladas com o mesmo adesivo que é usado nas restaurações de resina. Portanto as grandes restaurações devem ser feitas em porcelana, embora provoquem um desgaste maior, mas necessário, nos dentes.

Outro fator importante a ser considerado é situação financeira do paciente já que mesmo que difícil, o conserto de uma faceta de porcelana, muitas vezes, fica limitado de manter a qualidade em comparação com o estado inicial, restando apenas como alternativa, a troca inteira da mesma. É importante alertarmos a paciente, com relação ao custo, se for necessário reparos. O preço por dente chega a ser de três a quatro vezes maiores, na porcelana, em relação à resina.

Somente para elucidar melhor. Certa vez uma paciente pagou um tratamento de seis facetas à outra pessoa de poucas posses, a qual havia sofrido um acidente e quebrado em diferentes tamanhos os dentes anteriores superiores. Optou-se por fazermos as facetas em resina para que, a paciente pudesse no futuro pagar um possível reparo ou até mesmo a troca de algumas delas se necessário. Mesmo sabendo que a porcelana teria um resultado duradouro, o paciente não quis correr o risco de não ter condições de fazer a manutenção.

Para uma melhor comparação, vejam dois casos distintos de facetas:

1.>Facetas em porcelana:

http://www.edutavares.com.br/2010/09/facetas-ceramicas-e-coroa-sem-metal-metal-free-em-dentes-anteriores/ ;

http://www.edutavares.com.br/2012/06/coroas-anteriores-em-zirconia/ .

2.>Facetas em resina:

http://www.edutavares.com.br/2011/07/facetas-em-resina-para-dentes-anteriores/ ;

http://www.edutavares.com.br/2013/01/facetas-em-resina/ .

Compartilhar:

Fluorose I.

Este artigo visa apenas alertar que o flúor é importante para a manutenção do controle de cárie num indivíduo mas, quando usado da forma certa. Sabemos que passamos diariamente por processos de desmineralização e remineralização dos dentes. Fato que se deve basicamente ao que comemos, bebemos, condição salivar e o que usamos em nossa higiene bucal diária.


 

Vemos em algumas crianças e adolescentes fenômeno chamado de fluorose, que se deve a um excesso de flúor no dia a dia.

 

A fluorose tem com característica clínica manchas brancas nos dentes, podendo variar até em casos mais graves com manchas de coloração amarelada, marrom até quase marrom escuras. Podemos ter alteração da lisura do esmalte com formação de “cavidades” ao longo da coroa dentária, fazendo com que o esmalte até se "destaque" do corpo do dente.


 

Depois de instalada a fluorose e dependendo do grau de agressão causado há pouco o que fazer. Normalmente os tratamentos para fluorose consistem apenas na remoção das manchas através de abrasivos e nos casos mais graves a restauração dos mesmos.


 

Lendo sobre artigos sobre flúor fora da odontologia dá para percebermos, sem histeria, que tem muita gente que condena o uso do flúor até mesmo na água que recebemos em casa. Não cabe aqui entrarmos no mérito mas para curiosidade coloco a disposiçãoeste artigo dentre vários que li para termos maior conhecimento de tão importante substância e de quanto tóxica ela pode ser.

 

O que vale acreditar sem temermos por conseqüências drásticas é que o uso diário de pasta dental com flúor, colutórios, fio dental e as visitas periódicas ao cirurgião dentista é que vão garantir de forma geral sua saúde bucal. 

 

Há um grupo de pesquisadores da USP de Bauru que buscam desenvolver novas formulações de creme dental que seriam eficazes para fortalecer o esmalte com menos menos chance de causarem fluorose. Estes cremes dentais teriam uma quantidade de flúor menor e um PH mais baixo, entendam menos ácido.


 

Como sempre o bom censo é que deve prevalecer. Não adianta você ingerir complexos vitamínicos se não tiver carência deles. Não adianta beber litros de água sem precisar. Não adianta se entupir de flúor para não ter cáries. O que vale são os bons hábitos, sem milagres, apenas os bons hábitos.

Compartilhar:

Halitose I.

Tema que traz um imenso tabu. Muitas pessoas tem a preocupação do mau hálito mas poucas são capazes de alertar a pessoa próxima a si sobre o mau cheiro da boca. E entendam, lendo uma matéria recente sobre o assunto o autor foi preciso, o diagnóstico mais eficaz é o nariz do outro.

 

Estima-se que 40% da população mundial sofra de mau hálito. Há referências milenares sobre o problema. Um fato curioso relata que há dois mil anos atrás o homem que após casar-se e caso nota-se que a mulher tinha halitose, ele poderia separar-se sem cumprir as cláusulas contratuais. Difícil é acreditar qual ser humano não tinha mau hálito naqueles tempos…

 

Dentre as mais de 60 causas que podem levar a halitose as mais comuns são:

 

1.> Falta ou diminuição da saliva: nós temos diminuição do fluxo salivar durante o sono e com a decomposição intra bucal de proteínas é normal acordemos com algum odor na boca. Esta halitose termina imediatamente após ingestão de alimento ou líquido. Outro fator que altera o fluxo salivar é o estresse, pessoas com alterações emocionais tem halitose. O uso de alguns medicamentos também traz alterações no fluxo salivar.

 

2.> Saburra lingual: costumo dizer que o dorso da língua é como aquele tapete da sala, peludo e cheio de espaços para proliferar o que quiser. A língua é composta anatomicamente por tecido piloso e cheio de irregularidades em sua superfície, ambiente quente  e úmido propício para a proliferação bacteriana. Saburra lingual é aquela película esbranquiçada que fica no dorso da língua, é cheia de bactérias que produzem gases malcheirosos. É a saburra lingual a campeã da maior incidência de halitose.

 

3.> Doenças bucais com a cárie e principalmente a doença periodontal: as cáries servem de abrigos para as bactérias onde a proliferação além de poder causar destruição do dente gera mau hálito. A doença periodontal traz normalmente um odor que na literatura é chamado de odor fético, causado pelos gases sulfurosos provenientes das bactérias que encontram-se no tecido mole (estrutura gengival) e duro (dente). Quem tem doença periodontal tem muito mais saburra lingual.

 

4.> Amídalas: algumas pessoas acabam tendo retenção de massa de cor amarelada no corpo da glândula que é formada por restos alimentares, saliva e bactérias. Sua remoção é complicada pois deve ser feita com cuidado para não machucar o orgão e a ânsia de vômito é muito comum por estar próximo do final da garganta.

 

5.> Estômago: muitas pessoas culpam a gastrite como agente causador da halitose. Na verdade hoje em dia se suspeita o contrário, a bactéria que causa a inflamação da mucosa do estomago (Helicobacter pylori) já estaria na boca e a partir deste desequilíbrio bacteriano é que surgiria a gastrite. Quem tem gastrite provavelmente já tinha halitose.

 

6.> Falta de higiene bucal adequada: no mínimo o que se espera de uma higiene bucal básica ou habitual é usar fio dental e escovar os dentes todas as vezes que se ingerir algo e um bochecho com algum anti-séptico bucal duas vezes ao dia. Há muitas pessoas que não gostam de usar o fio dental. Entendam, a área que o fio dental atua só ele consegue limpá-la. Brinco com alguns pacientes que usam bochechos indiscriminadamente por alegarem que não tem tempo para a higiene e "protegem-se" usando os anti-sépticos, que sem a devida higiene bucal é como passar perfume sem o devido banho. Está jogando tempo, dinheiro e o principal saúde bucal fora.

 

7.> Fatores diversos: doenças sistêmicas como a diabetes, insuficiência renal, problemas respiratórios, alterações orgânicas, fumo, álcool, drogas. Dando uma atenção maior para o diabético, ele pode apresentar um odor muito forte com cheiro de acetona, principalmente nas crises de hipoglicemia. É por isso também que pessoas que submetem-se a regimes ou ficam longos períodos sem alimentar-se podem exalar este cheiro também.

 

Hoje há especialistas na área que contam além da anamnese do paciente exames para ajudar no diagnóstico. A sialometria mede o fluxo salivar do paciente e a halimetria mede a quantidade de compostos sulfurados vaporizados presentes na boca. Estes dois métodos ajudam muito aquelas pessoas que tem fobia de estarem com halitose. Não há como ter mau hálito sem ter alterações positivas para halitose neste dois testes.

 

O tratamento consiste no diagnóstico preciso das causas e muita colaboração do paciente. O que cabe ao cirurgião dentista fazer será feito mas muitas vezes necessitamos de uma ou outra alteração de hábito do paciente. Será necessário que haja conscientização do paciente, caso contrário teremos dificuldades no sucesso do tratamento.

Compartilhar:

Efeitos colaterais frente ao uso contínuo de medicamentos.

Sabe-se que uso de medicamentos com prescrição contínua trazem junto com seus benefícios, efeitos não desejados em todo o corpo inclusive na cavidade bucal. Imaginem os sem prescrição então…

 

Hoje inúmeras pessoas fazem uso de medicamentos para depressão, dores crônicas, medicamentos usados para emagrecimento, patologias que exigem uso contínuo, e tantas outras situações que exigem um cuidado maior de cirurgião dentista no trato com seu paciente. 

 

Estes medicamentos tem como forma mais comum de efeito colateral na cavidade bucal a secura da boca por diminuição do fluxo salivar, ardência nas mucosas e língua, por vezes aumento da função muscular, aumentando a chance do desenvolvimentos do bruxismo, alteração do sangramento em cirurgias bucais, parestesias e sensações de "choque".

 

Muitos destes medicamentos são receitados por diferentes profissionais sem que haja um interação entre eles para se avaliar o paciente num todo. Casos assim são mais comuns na terceira idade.


Há uma linha tênue entre medicar e envenenar.

 

E cabe ao cirurgião como parte integrante do conjunto de profissionais da saúde estar ciente da sua importância na observação destes vários sinais e sintomas que podem acometer seus pacientes.

 

Conversar com seus pacientes e até mesmo com os outros profissionais que estão medicando-o para poderem além de amenizar os efeitos colaterais presentes, talvez alterar a rotina da prescrição.


 

Compartilhar:

Disfunção Temporo Mandibular(DTM).

A disfunção da articulação temporomandibular é capaz de modificar o tônus postural e as causas são na maioria de natureza ortopédica.


O fator etiológico multifatorial esta relacionado com sinais e sintomas tais como: dor de cabeça ou da articulação da boca, estalos e ou crepitação quando abre a boca, diminuição ou perda dos movimentos da mandíbula, bruxismo, otites frequentes, a fala como se estivesse com a língua presa, mal hábito de chupar o dedo, e má postura cervical.


Disfunção temporomandibular em indivíduos em crescimento pode causar uma redução no crescimento mandibular e também nos processos condilares e coronóides.


Uma causa comum da disfunção é a assimetria facial e deslocamento do disco articular.


Frequentemente uma equipe multidisciplinar com dentistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos é capaz de realizar um diagnóstico exato com um plano de tratamento integrado.

Compartilhar:

O fumo e sua saúde.

A cada dia percebemos que parte da sociedade busca uma melhoria em sua qualidade de vida. Não necessariamente pessoas que cultuam apenas a boa forma externa mas uma busca por saúde.

 

Há alguns exageros em toda essa paranóia dos padrões de beleza, são os padrões enlatados. Pessoas de formas diferentes transformando-se em formas  P, M ou G, refiro-me aos tamanhos dos silicones e preenchimentos que estão descaracterizando as pessoas. Isso não é bem estar, não é buscar saúde, é adequar-se ao modismo.

 

O tema que trago é o fumo, hábito que já foi moda anos atrás. Após inúmeras campanhas anti tabagismo percebo que realmente os fumantes inveterados tem muita dificuldade em interromper o "vício".

 

Fica claro que mesmo sendo conhecedores de todos os malefícios que o fumo trás, não conseguem ou não querem para de fumar. Há fatores físicos e psíquicos que dificultam a interrupção deste hábito. Nem todas as pessoas são iguais, digo isso a você que acha que só os fracos é que não param de fumar. Está mais do que provado que cada ser humano reage de um jeito e me permitam ir mais além, a dependência em relação ao fumo não é diferente.

 

Então incluo no meu dia a dia de consultório a orientação a cada paciente fumante que procure ajuda profissional para largar de fumar. Há especialistas nesta área.

 

Dentre os males que o fumo causa é sabido que ele é um dos fatores de risco de muitas doenças sistêmicas e bucais. A gravidade que causa como coadjuvante na progressão da doença periodontal, neoplasias, baixo peso de recém nascidos, doenças cardíacas e pulmonares, hipertensão dentre outras faz deste mal hábito algo a ser combatido.

 

No caso das doenças gengivais ele causa efeitos de vaso constrição sobre os tecidos periodontais, alterações imunológicas, alterando a forma de atuação da doença para pior. Entendendo melhor, ele diminui os vasos  sanguíneos que nutrem e levam as células de defesa para as áreas que estão sendo atacadas pelas bactérias, ele altera a forma de defesa das células através de suas toxinas. Se tomarmos por comparação doentes periodontias fumantes e não fumantes, a doença é mais grave, mais difícil de ser tratada e com resultado final, muito pior nos fumantes. Isto é fato.

 

A nicotina, que é a substância mais conhecida do cigarro altera os processos de reparo e regeneração tecidual. As células que poderiam novamente formar tecido mole e duro são inibidas pela nicotina.

 

E entendam, tratar da cárie muitas vezes por mais que seu dente tenha sido destruído quase sempre é possível devolver-lhe a função e estética de uma forma natural, e muito melhor do que as sequelas da doença gengival. Parte da dificuldade e por que não dizer frustração do periodontista é que em Periodontia normalmente temos cicatrização da doença e não regeneração dos tecidos. A regeneração que temos na maioria dos casos onde a doença é grave é mínima frente ao estrago causado. O que você perdeu de osso e gengiva num primeiro momento você cicatriza através da cura da doença com resultado estético por vezes inadequado.

 

Num outro momento você obrigatoriamente terá que submeter-se a cirurgias reparadoras estéticas para devolver a condição original. São cirurgias de prognóstico variável de acordo com cada situação. E se for fumante tenha a certeza que tudo será mais difícil.

 

Previna-se, cuide de você.

Pare de fumar!

Compartilhar:

Parceiros de Trabalho.

CNG – Soluções Protéticas: www.cng.com.br 

Dr. José Guimarães Filho ( Endodôntista): Tel.: 13 – 3225-8015 / email:  drjoseguimaraesfilho1@msn.com 

Dra. Marilene Bargas ( Cirurgiã Buco Maxilo Facial e Estomatologista): www.marilenebargas.com 

Dra. Sônia Regina Henriques ( Ortodôntista) / Tel.: 13 – 3224-8050

Fisioterapeuta Rose Cárfaro / Tel.: 13 – 32323242  /  Blog: rosecarfaro.blogspot.com  / email: rcarfaro@uol.com.br

Laboratório Art’Ceram  / Tony / Tel.: 13 – 33011781 / email: otoniel.tpd@hotmail.com

Laboratório Kim: www.laboratoriokim.com.br

Laboratório Duarte / Tel.: 13 – 3238-1021

Laboratório Lima e Santana / Tel.: 13 – 30112474

 

 

Compartilhar:

Higiene Bucal.

Muito se fala em odontologia sobre técnicas para embelezamento dos dentes, a aparência do sorriso como cartão de visita em cada um de nós e é simples compreender que a prevenção é o método mais eficiente para você manter sua saúde bucal em dia. 

 

É muito simples, escovar os dentes sempre após ingerir algo, passar o fio ou fita dental e colocar no seu dia a dia um produto para bochecho que tenha um anti microbiano e flúor. Se possível pasta de qualidade, com escova macia e pequena. Estes produtos, tanto as pastas dentais como os colutórios, variam de acordo com a necessidade e idade de cada paciente. O seu dentista saberá qual o melhor para aquele momento.

 

Somente após esta consciência é que deveríamos, nós profissionais, incluir o plano de tratamento para melhorar algum fator bucal que seja importante para o retorno da saúde ou mesmo embelezamento.

 

Os tratamentos ortodônticos que prometem os tão desejados dentes alinhados são muito mais acessíveis nos dias de hoje, e contando com boa vontade do paciente, seguindo um controle de manutenção em consultório, seu problemas bucais serão minimizados.

 

Hoje, os jovens praticamente não tem cárie, a fluoretação da água, os produtos de higiene bucal, a informação dos pais sobre saúde bucal; o custo de ir ao dentista caiu já que temos muitos profissionais o que faz o preço variar muito, nos traz uma situação bucal melhor. O que acaba restando com muita atenção é a doença periodontal, os tártaros que são aquelas calcificações que estão “grudadas” nos dentes.

 

O que ocorre é que no Brasil a desigualdade ainda é muito grande então fica difícil pautar este discurso para todos, mas na minha realidade de consultório, hoje é possível.

 

Desconheço se há programas de escovas, pastas e fio dental distribuídos gratuitamente, como no caso de alguns medicamentos. Como trabalhei no serviço público municipal em uma região pobre, haviam famílias que tinham apenas uma escova de dente, a pasta só era reposta no salário seguinte da compra.

 

Daí a necessidade de uma visão mais humanista, sanitarista dos problemas bucais, o caminho da prevenção.

 

Compartilhar:

C.R.O.S.P.

Há tempos que percebo como é enorme a diferença de trato dos laboratórios farmacêuticos em relação a classe odontológica. Na área médica até mesmo pelo universo maior de medicamentos e receitas, eles fazem um trabalho muito próximo com os médicos.

Acho estranho os presentes e viagens que muitos ganham cujo preço, é claro, são os volumes de receitas de determinados medicamentos a seus pacientes. É claro que estamos falando de medicamentos com anos de estudo e tudo mais mas aonde está a liberdade em se receitar, onde está a particularidade de cada paciente. Isso poucos falam.

Há projeto de lei que tentará de forma direta acabar com isso limitando o valor dos presentes e a impossibilidade de viagens gratuitas. As formas indiretas é que não vão resolver.

Mas este problema é da classe médica.

É que me surpreendi neste exato momento e é por isso que escrevo, recebi um jornal do CROSP comemorando e me parabenizando pelo dia do dentista. É, já foi a três dias atrás, e por incrível que pareça, veio um presente: um tubo de pasta de dente de uma marca que domina o mercado.

Muito obrigado CROSP.

Compartilhar:

Cuidados com a beleza.

Estava vendo um destes programas americanos onde a pessoa passa por diversos profissionais melhorando sua beleza exterior e inclusive dentária,  ai me ocorreu que as pessoas do meio televisivo brasileiro não falam dos dentes.

Nunca vi alguém mostrar coisas diferentes do que os silicones, as lipoaspirações, os cabelos, pele e outras coisas mais.

É incrível como as pessoas tem muita dificuldade de aceitar algumas condições bucais e tem receio de falar dos dentes.

Façam um esforço, não lembro de alguém famoso vir a público falar da troca de uma prótese ou de reparos estéticos bucais.

O máximo que vi foram alguns profissionais demonstando técnicas, oferecendo sonhos.

São estes os conceitos mais atuais de beleza bucal vistos pelas pessoas, dentes brancos e alinhados.

Compartilhar: