Blogando.
A História de John Newton e Amazing Grace.
O vídeo que se encontra no final deste post, trata da história de John Newton e a música “Amazing Grace”.
Esta música é um dos muitos hinos cristãos que ele fez.
Leiam a respeito dele em:
1.> http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Newton ,
2.> http://www.ojovemcristao.com/search?q=História+da+música+%22Amazing+Grace+%28Maravilhosa+Graça%29 ,
3.>http://rodomar.blogspot.com/2007/09/histria-de-john-newton-e-amazing-grace.html
A pequena história deste vídeo é muito emocionante para os que ainda acreditam.
A dentadura servindo como prova do crime.
Uma prótese dentária perdida ajudou a polícia a encontrar, na quinta-feira (11), um homem acusado de roubar uma loja na cidade de Severínia (419 km de São Paulo).
O crime aconteceu na semana passada, quando, segundo a polícia, o auxiliar de serviços gerais Milton Cesar de Jesus, 34, jogou no chão a vendedora Selvina Julieta Ferreira, 46, e fugiu com R$ 1.800 que estavam em sua bolsa.
“Ele dispensou a bolsa sem o dinheiro numa casa abandonada e foi embora. Mas ao perceber que tinha perdido a prótese, voltou lá de madrugada, mas não a encontrou”, afirmou Alex Sandro de Oliveira, 36, soldado da PM.
Um sem-teto que mora na casa viu o movimento, achou os objetos e os entregou, horas depois, ao marido da vítima, que procurava testemunhas e pistas do crime pelas imediações.
Inicialmente, Milton Cesar de Jesus negou que a prótese com quatro dentes da arcada superior, encontrada numa casa abandonada, junto com a bolsa da vítima, fosse dele.
Mas, ao colocar a dentadura, a pedido da polícia, não houve jeito de disfarçar: os dentes artificiais se encaixaram perfeitamente na falha, e Jesus acabou confessando o crime.
O suspeito não foi preso porque não ficou caracterizado o flagrante. Apesar de solto, Cesar de Jesus está circulando banguela pelas ruas de Severínia porque a prótese foi apreendida pela polícia. O artefato, além da confissão, é a principal prova do crime.
O acusado, de acordo com o carcereiro Anderson Luis Mauro, 29, afirma que pegou somente R$ 200 do valor roubado. Ele é viciado em drogas e vive com a mãe e irmãs numa casa de aluguel.
Sem comentários!
Fonte: Uol.
Eliane Brum em: “Meu filho, você não merece nada.”
Para ler, refletir, perceber e avaliar!
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.
É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?
Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.
Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.
Leia o artigo na íntegra.
Fonte: Época.
TED e Vila Madá.
Por Fábio Bibancos:
Na próxima quinta-feira (30/6) vou participar do TEDxVilaMadá.
TED é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1984, que promove conferências no mundo todo divulgando “ideias que mereçam ser espalhadas”.
São quatro ações anuais, o TED Conference, os TED Talks, o TED Prize e o TEDx – este distribuído por várias cidades do mundo, incluindo São Paulo, na Vila Madalena.
O formato é o seguinte: em cima de um tema, que dessa vez é “Saúde: Um direito de todos”, os convidados tem 18 minutos para falar sobre suas experiências.
18 minutos para sintetizar uma ideia!!!
Vou por onde? Começo por que parte?
Querem que eu conte um pouco do Instituto Bibancos e um pouco da TdB. Como ???
Eu, Leo, Caio e Hilário fizemos muitas reuniões para achar uma forma sintética de contar nossa historia…
O que de fato faz o Instituto e a TdB darem tão certo?
Após muuuuitos cafés eles me provaram que o grande diferencial das duas organizações estava inspirado em um dos valores da TdB, “fazer pelo outro o que faríamos pelos nossos filhos”.
Ou seja, meus pacientes privados são cuidados como filhos e no projeto da ONG sempre pensamos que os jovens atendidos poderiam ser nossos filhos.
De que maneira essa idéia, em grande escala, influenciaria as políticas públicas de saúde?
Imaginem os filhos de políticos indo às escolas públicas, tratando seus dentes nos postos de saúde… SONHOS!!!
Enfim, vamos lá… É uma oportunidade para gerar e espalhar ações de mudança.
Os outros convidados são muito incríveis, como a Vera Cordeiro, fundadora da Associação Saúde Criança e o Roberto Kikawa, idealizador da Carreta da Saúde do CIES, nossos super parceiros!
O TEDxVilaMadá é gratuito, qualquer um pode entrar no site e se cadastrar para participar. Além disso, o evento é transmitido, ao vivo, pela internet.
Esse é outro diferencial: você pode ir ao TEDx ou assistir pela internet e depois, ainda, acessar. Todos as discussões ficam disponíveis no site do evento, inclusive as conferências internacionais –algumas com legendas.
Na quinta a conferência começa às 18 horas, no Teatro da Vila, que será revitalizado com o apoio dos frequentadores do TEDxVilaMadá. Outra boa ideia: interação com responsabilidade social.
Todos estão convidados!
TEDxVilaMada
30 de junho de 2011- Quinta-feira
18 horas
Teatro da Vila
Rua Jericó, 256, Vila Madalena, São Paulo, SP
http://www.tedxvilamada.com.br/
http://www.tedxvilamada.com.br/page/tedx-global-livestream-channel
Sinto medo de político!
Recebi esta semana, um desses PPS que rodam pela internet, e que por pouco não paro para ver. Pela importância do tema, estou postando um novo texto, relacionado à atual condição humana, que alguns de nós vivemos.
Na minha infância meus medos eram relacionados ao homem do saco, a alguns personagens dos livros de leitura, ou ainda pequenos desafios a vencer, Eram medos comuns, normais Foram inofensivos e necessários em minha vida, assim como, na vida de qualquer outra criança, que tenha tido a oportunidade de sonhar, imaginar, e viver sua infância na maior plenitude possível. Fato que deveria ser possível a todos.
Fui crescendo, tornei-me adulto e os medos infantis e juvenis se foram, mas descobri depois de tantas histórias contadas, ouvidas e vistas nos mais diversos meios de comunicação, que tenho medo, medo de políticos.
Nossa, fazia tempo que não sentia aquele nó na garganta, frente a tantas coisas erradas e tanta falta de vergonha de alguns dirigentes deste país. Ainda consigo usar o termo “alguns dirigentes”, mas confesso que o faço para não perder a esperança. Ouvi de uma pessoa idosa, com muita sabedoria, a afirmação de que hoje, as pessoas não sabem mais o que é pudor.
Digam-me: Qual é o país que pretende ser uma nação de verdade (sem números incontáveis de riquezas ou de quantidade disto e daquilo por habitantes), e não trata seus filhos com respeito, dignidade, amor?
A resposta é que são poucos, muito poucos, mas aqui em nosso Brasil, os dirigentes nos tratam como idiotas, frente à impunidade e a corrupção em todos os setores.
Os bons parecem ser minoria, que me perdoe o comercial da Coca-Cola, o qual é de encher os olhos e o coração de esperança.
Hoje o que vejo e sinto é que o não se trata de pessoas corruptas, o sistema é assim, doente, deformado. Dessa forma a situação fica muito mais grave, já que caso alguém tente fazer algo para mudar algo, encontrará além de dificuldades inimagináveis, pode por em risco até a vida.
Alenta-me é a certeza de que, ainda temos algumas pessoas que lutam pelo seu ideal, assim como muitos de nós que estamos em nosso dia a dia fazendo nossa parte, colocando valores na educação de nossos filhos, com esperança num mundo melhor.
Divido com vocês o texto que recebi cuja autoria desconheço, e que tanto reflete meus sentimentos:
“Fui criado com princípios morais comuns: quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças.
O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER” E definitivamente bela, como cada amanhecer. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
Vamos voltar a ser “gente” Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito… Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe começando a encaminhar ou transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”
Pai, começa o começo!
Quando resolvi iniciar este trabalho do site sabia que o desafio seria grande. Teria que criar um tempo para dedicar-me de corpo e alma neste projeto. E os frutos que tenho colhido são incríveis.
Há dias que além de todos os atributos familiares e profissionais a quantidade de informações que recebo fica difícil escolher o que vale a pena. Há temas que são postados por causa própria.
Este texto que recebi merece ser compartilhado com os que ainda acreditam.
Texto de autoria desconhecida e obtido por diversos sistemas de busca na internet:
“PAI, COMEÇA O COMEÇO!”
Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: – “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis…
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava à certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.
Ter Talento.
Quem não tem algum talento?
Até concordo que, algumas pessoas são abençoadas com talentos natos, desde criança muitas dessas pessoas destacam-se em algo.
Mas todo ser humano tem talentos, alguns lapidados com os anos, outros passam de forma despercebida, mas fundamental para a vida.
Conheço pessoas que possuem talentos, os quais são pouco ou nada notáveis; no entanto, são esses os talentos, que podem fazer a diferença. Quem, em algum momento da vida, não precisa de um ombro acolhedor, um bom ouvinte, um bom conselheiro, um amigo? Existem pessoas, portadoras do grande talento de suprir essa falta.
Pessoas essas, dotadas de talentos esses, cada dia mais escassos, e que fazem tanta falta. Percebo que pessoas assim, iniciam sua inclinação talentosa ainda na infância, há crianças com mais senso de caridade, atenção que outras. É algo normal, é a essência de cada um.
Tenho convicção de que, todos nós somos capazes de ser talentosos. Alguns já nascem com ele à flor da pele, é espontâneo, visível. Pessoas que exercem o talento natural de forma simples e única, sendo um presente, para aqueles que com elas convivem.
A razão deste post foi uma apresentação que vi, de uma talentosa cantora, Jackie Evancho, que mais parece um anjo, enviado para nos presentear com a forma que interpreta grandes canções.
Espero que além de todo este grande sucesso, ela consiga prosseguir graciosa, tentando viver as fases necessárias de sua vida.
Hospital Mario Penna II.
O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer lançou um projeto sensacional que se chama “DOE PALAVRAS”.
Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.
Um segundo de seu tempo, carinho, respeito e dedicação podem atenuar a dor e dar esperança para quem precisa.
Agora ele recria seu projeto estendendo a outros hospitais e áreas da saúde que lidam com doentes que necessitam de algum tipo de carinho, mesmo que por palavras à distância.
É um aplicativo de fácil utilização.
Clique e vá até:
Seria o amor a única forma de matermos as relações?
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar…
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O AMOR É ÚNICO,
como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,
A SEDUÇÃO
tem que ser ininterrupta…
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia
SER ETERNA
Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,
RESPEITO.
Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência… Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver
BOM HUMOR
para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar “solamente”, não basta.
Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA,
tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!
Texto de: Artur da Távola
Sorrindo com a Ford.
O projeto “Sorrindo com a Ford” promove a saúde bucal e atende gratuitamente caminhoneiros e comunidades carentes de todo o Brasil. Idealizado pelo cirurgião dentista, Cássio de Melo, e patrocinado pela Ford Caminhões, o programa teve início no dia 10 de abril de 2000 e já soma 127.184 consultas. Os procedimentos são realizados dentro de um caminhão Ford Cargo 815e, o famoso Odontomóvel – um consultório móvel que já percorreu 22 estados brasileiros e 408.076 km, conforme dados apurados até dezembro de 2010.
Esse programa também oferece palestras a crianças de creches e escolas dos municípios visitados e ainda mantém parcerias com prefeituras e universidades, em que alunos de Odontologia têm a oportunidade de realizar campanhas de prevenção ao câncer bucal, atender grupos da Melhor Idade e promover a saúde bucal.
O Odontomóvel também sempre está presente em Festas comemorativas, como na Exposafra, no Porto de Paranaguá/PR e nas tradicionais Festas do Carreteiro e do Caminhoneiro. O projeto Sorrindo com a Ford integra a política de sustentabilidade da montadora e suas ações por todo o País.
Leia o artigo na íntegra.
Fonte: http://www.sorrindocomaford.com.br/categorias.php?codigo=1
Estação Espacial Internacional / International Space Station.
A NASA disponibiliza uma câmera com imagens incríveis da vida na estação e do espaço.
Vejam em: http://www.nasa.gov/multimedia/isslivestream.asx .
Atendimentos pessoais I.
Falar de nós mesmos parece algo fácil, mas para quem se preocupa em descrever a realidade, ou menos distorcida possível, é algo mais difícil. É como falar de um ente querido, pode ser fácil, mas nem sempre real.
Não é nada que seja impossível, mas para termos a clareza do que somos e representamos, costumo dizer que, precisamos sair de nós mesmos e olharmos como estranhos, para nosso jeito de ser.
Essa introdução é proposital para descrever sentimentos, que venho vivenviando com alguns pacientes especiais e pessoais.
Tenho atendido a muitos pais de amigos, de infância e juventude. Gente que pouco via, eles ocupavam o lugar que agora ocupo. É o momento da vida que você pode ser algo mais, você é a bola da vez…
Momentos estes, que muitas vezes não percebemos as coisas ao nosso redor; por falta de tempo, perdemos de viver com mais intensidade, o estar com a família e amigos. Trabalho e mais trabalho!
Porém, há aspectos, que mesmo que saibamos os porquês, das coisas serem e estarem como são e estão, há visões diferentes, prospecções diferentes, daquilo que realmente somos. E perguntas são freqüentes…
Quase que invariavelmente, o tema gira em torno do desempenho profissional, familiar e pessoal. Outro ponto, que conta bastante, é a imagem física que alguns de nós ainda preservamos, é o “jeito moleque” de ser e estar e que irradia vida.
Neste ponto, cito um texto infantil, que li, mas que serve para adultos, onde o tema era: “Tempo de semear”. Em tempo de semear, o educador dirigia-se às crianças tentando orientá-las que, na vida tudo pode ter seu tempo, cabe a cada um de nós, saber organizá-lo. Para se ter mais tempo aqui, com certeza estou tirando um pouco dali. É fácil, são escolhas. O difícil e saber fazê-las e compartilhar com os envolvidos as mesmas.
Em tempo de semear, há o tempo certo de cada coisa.
E após um atendimento de um pai de um colega de colégio, com o qual nem tinha muito convívio, e cujo pai pouco havia visto, fiquei surpreso, com a maneira que se sentiu seguro e confortável ao receber meus cuidados profissionais. Conversando um pouco mais, percebi que ele sentia-se orgulhoso de estar sob meus cuidados e também da nossa turma. De alguma forma ele fez parte disso tudo.
Engraçado os pais!
Fiquei emocionado ao ver o que seus olhos falavam!
Os anos e as amizades de colégio foram muito importantes para nós todos.
Quando vejo alguém que já cumpriu parte de suas missões, como a de encaminhar os filhos para a vida, percebo que este é o momento deles serem agraciados. Eles merecem o mais profundo respeito da sociedade.
São inquietações presentes em pais jovens, como eu, que ainda tem um caminho a percorrer com os filhos.
Este parece um post sem um fim definido, sem um último parágrafo, talvez por conta do tempo de ainda termos muito a semear.
Profissionais de Saúde e os “Donos da Saúde”.
Antes de adentrar ao tema, vou recorrer ao início de minha vida profissional, o qual vem de encontro ao tema e ao caos que se instalou junto aos profissionais da saúde, deste e de outros países.
Quando me formei por pertencer a uma família pequena, sem precedentes de profissionais com nomes e sobrenomes ligados a saúde, me vi isolado, sozinho, numa atividade profissional, sobre a qual, pouco aprendi na faculdade. Tinha o conhecimento sobre odontologia, mas não sabia o que era iniciar uma vida profissional.
Aqui cabe uma importante observação, as faculdades deveriam ter em sua grade curricular, departamentos que cuidassem de informar os futuros profissionais, em todas as áreas, como gerenciar sua carreira. Quando estudava, imaginava que, para fazer sucesso, bastava abrir um luxuoso consultório, em uma determinada avenida, com uma bela placa e apenas esperar; o sucesso seria inevitável.
O quanto cobrar então, era brincadeira; o valor cobrado deveria ser o preço do material usado, multiplicado por dez, e pronto! Nada se sabia, sobre custo de material, valor da hora trabalhada, manutenção dos equipamentos, atualização em estudos e materiais; muito menos como planejar férias, 13 salário, aposentadoria e tantos outros quesitos, para se poder ter uma renda saudável.
A idéia era que, de qualquer forma, seríamos bem sucedidos!
Formei-me com muita confiança, com esperança de que o sonho profissional, assim como outros, logo se concretizaria. Mas por alguma razão que desconheço, alguma coisa me deixava desconfiado, aquele conto de fadas, que era contado nos intervalos das aulas, não me soava real.
Montei meu consultório e abri as portas para os futuros clientes.
Bem…
Naqueles seis meses iniciais, atendi poucos pacientes, já que tenho poucas tias e primas. Alguns amigos conseguiram romper a barreira da desconfiança, também se “aventuraram” a tratar seus dentes com o amigo de praia e cerveja gelada.
Foi ai que percebi; teria muita coisa a fazer, se desejasse mesmo, ter tudo aquilo que ouvira, e sonhara conseguir. Por conta própria, fiz meu primeiro convênio com uma empresa de Cubatão, através de um conhecido que naquele momento me ajudou. Outro momento importante foi quando firmei uma parceria com uma grande loja de departamento, a extinta Mesbla, onde dava um bom desconto, sobre a tabela da Associação dos Dentistas da minha cidade.
Estava entrando no universo dos convênios. As primeiras grandes empresas, controladoras de planos de saúde, começavam e se interessar pelo mercado odontológico. Por sorte, persistência e currículo consegui 14 convênios. Trabalhava 12 horas por dia. Estava feliz, tinha muitos clientes, faltava tempo, as costas doíam, mas estava trabalhando, e me aperfeiçoando.
Depois de uns 10 anos, os descontentamentos já se mostravam bem intensos, em minha trajetória profissional. Sentia-me explorado, mal remunerado e mal reconhecido, sabendo que, com meu potencial eu merecia mais.
Não se tratava apenas de dinheiro, mas de respeito pela profissão que escolhi.
Nesse momento, iniciei um processo de desligamento de alguns convênios, baseando-me nas condições de trabalho oferecidas, bem como remuneração, perfil de conduta e respeito com os profissionais, também fizeram parte das minhas escolhas.
Hoje, após 25 anos de formado, ainda atendo dois convênios, nos quais posso confiar. São eles a Petrobrás e a Unafisco Saúde, ambos por coincidência, patrocinados pelos interessados, os empregados. Possuem vida própria, devem ser rentáveis, mas o alicerce está em ter bom atendimento de saúde. Para isso, tudo que falei como prestador de serviços, mais tantos outros fundamentos, para se administrar uma carteira tão grande de usuários, acaba sendo bem cumprida.
Essas pequenas observações foram feitas, para que não acreditem em venda de planos de saúde por valores ínfimos. Não acredite que a empresa X é a melhor qualificada em atendimento odontológico, porque presta o melhor serviço no ramo. Nem sempre estes números são verdadeiros. E sempre quando acontece alguma manifestação, por parte de algum profissional da saúde, ainda temos pessoas criticando os mesmos.
Tempos atrás, a pessoa que tinha um plano de saúde, tinha um atendimento diferenciado, hoje não dá para se ter tanta certeza assim. O que mais difere um bom atendimento, além de um bom convênio, é o profissional que dá o atendimento. Esse sim é o que mais conta. Muitas vezes mal remunerado, faz um bom trabalho, enquanto outros, que mesmo estando em situação melhor, faz um atendimento inferior.
Trata-se de saber escolher, e porque não dizer, que há o fator sorte.
Outro aspécto que chama muita a atenção, e que incomoda demais nossa realidade na saúde, é o atendimento aos Hospitais de Referência Públicos. Muitos desses hospitais têm os melhores médicos do país, onde todos nós, só teremos acesso se entrarmos pelo SUS ou como particular.
Que ironia hein? Mas é assim que funciona. Muitos leitos de UTI nesses hospitais tem mais recursos, que alguns hospitais particulares ou conveniados. Então é possível ter um bom atendimento público e gratuito neste país? A resposta é sim, mas faltam hospitais, leitos, médicos, equipamentos, estrutura, e dentre tantas outras coisas, vontade e coragem política para isso.
Então vou dar uma pequena sugestão, cancelem eventos como Olimpíadas, Copa do Mundo e façam o que deve ser feito. Daqui a alguns anos teremos mais condições de podermos “merecer” eventos desse porte.
É uma vergonha o que está acontecendo com a saúde deste país.
Muitos cumprem os juramentos, feitos no ato do recebimento do diploma, mas o sistema imposto é por vezes cruel. Não se trata de corporativismo, é nossa realidade.
Neste país com tantos números equivocados, a saúde, educação, segurança, moradia e saneamento básico sempre ficaram em outro plano. Algumas coisas mudaram, mas a diferença ainda é grande. O saldo continua negativo.
Ainda temos muito que aprender em relação aos direitos e deveres de cidadãos; cada vez mais impera o salve-se que puder.
São tempos difíceis, mas para quem ainda acredita, continuem semeando!
Médicos marcam greve geral.
Médicos brasileiros prometem comemorar o Dia Internacional da Saúde, em 7 de abril, cruzando os braços. Profissionais de todas as especialidades e em todo o país prometem paralisar o atendimento eletivo a pacientes de planos de saúde nesse dia. O objetivo é convencer as operadoras a negociar reajustes nos honorários médicos e a adequar os contratos. Os serviços de urgência serão mantidos.
A decisão foi tomada na sexta-feira (18) em reunião na sede da APM (Associação Paulista de Medicina), onde estavam presentes as principais lideranças médicas do país. Algumas especialidades, como ginecologia e anestesiologia, vêm realizando protestos isolados desde o ano passado, mas é a primeira vez que toda a categoria estará mobilizada.
Leia o artigo na íntegra.
Fonte: R 7 notícias.
http://noticias.r7.com/saude/noticias/medicos-marcam-greve-geral-para-o-dia-7-de-abril-20110221.html
João Batista de Lima.
“Quando eu era pequeno, a morte era algo que passava de forma despercebida em minha mente.
Cresci um pouco, e vi um amigo que morreu em um acidente com gás encanado em seu banheiro. Foi chocante, mas ainda permanecia sem o concreto entendimento da morte.
Cresci mais um pouco e depois de uns três velórios, percebi o quanto a vida pode ser breve.
Continuei crescendo, perdi alguns familiares, vi amigos perderem pais e mães. Há alguns dias, eu fiquei mais pobre, perdi meu amigo e profissional, que muito me ajudou em minha trajetória: João Batista de Lima foi uma pessoa que ocupará sempre, um lugar em meu coração.
Era meu protético desde o ano de 1985. Nesse tempo se tornou o grande amigo.
Não consegui despedir-me do meu amigo. Uma pena!”
Este texto foi escrito no momento em que fiquei sabendo da morte de João Batista de Lima, que como puderam ler, foi meu amigo e protético desde o ano de 1985, até seus últimos momentos comigo.
Demorei um pouco a escrever uma singela homenagem com minha eterna gratidão, pois senti demais a perda deste amigo e profissional. Bem dizem que, quem tem amigos, possui uma fortuna; tenho muito poucos, mas sei bem o que isso significa.
O trabalho do técnico de prótese, junto ao dentista, é de suma importância para o sucesso dos tratamentos nas reabilitações que necessitem deste tipo de trabalho.
Não existe um dentista de sucesso na área de prótese, sem um técnico de prótese qualificado. Para os profissionais sérios, o protético é seu parceiro de trabalho, digno de todo o respeito possível e merecido. Acho no mínimo, uma tremenda falta de respeito para com ambos, quando um dentista fornece aquela desculpa que foi o protético que errou. O trabalho sempre será em conjunto, cabendo a cada um sua parcela de sucesso ou não.
Quando vou a uma padaria sei que o pão é bom por diversas razões: por conta do dono, da qualidade dos produtos utilizados, dos equipamentos disponíveis, das condições de trabalho no local, da saúde geral e econômica dos funcionários, e é claro, com o ingrediente principal, que só funcionará com tudo descrito anteriormente, o Padeiro.
Portanto, quando elogiar seu dentista ou a padaria onde compra seu pão favorito, não se esqueça dos outros profissionais envolvidos, na questão do sucesso.
E foi assim com o João, com que aprendi, e continuo aprendendo, a fazer pães, ou melhor, dentes.
Lembro-me do primeiro dia em que entrei em seu laboratório, ainda muito jovem e cheio de conhecimentos iniciais e primários, que fiz meu primeiro trabalho de prótese. Foi uma coroa metalo-plástica do incisivo superior esquerdo. Bem, apesar de toda minha condição de aprendizado, essa prótese ficou inclinada (torta), fora da cor dos dentes naturais e com deficiência de adaptação. É isso mesmo, foi frustrante.
Nesse momento entendi, através dos primeiros ensinamentos do João, que prótese vai além de um trabalho no dente e uma moldagem. Humildemente e desesperadamente refiz o dente, e acho que ficou bem melhor, claro que para os padrões do que podemos oferecer hoje, com certeza ficou aquém da nossa realidade atual.
E assim foram passando os anos de aprendizado, a amizade e o respeito crescendo sempre, e fomos tratando também das coisas da vida. Coisas essas, que me fizeram acordar para alguns vícios de profissão, me fizeram ponderar melhor os diferentes aspéctos dos seres humanos. O João era insistentemente apaziguador, um ser humano dócil, às vezes irritante em suas afirmações atenuantes. Eu brincava muito com ele, por conta desta sua faceta guardiã.
Mas esse era seu jeito de tratar o próximo.
Houve um determinado momento profissional, que coube a mim, informá-lo das novidades e mudanças tecnológicas, usadas nas próteses odontológicas. Assim permanecemos bons anos, até os momentos que antecederam a ruptura abrupta de nossa relação profissional e pessoal. Meu amigo João se fora.
Senti a vida se manifestando, mais uma vez, na única certeza que temos; acredito que meu amigo conseguiu cumprir sua missão como ser humano, e deixou além de saudades, boas lembranças para aqueles que tiveram a feliz oportunidade de conhecê-lo.
Muito obrigado por tudo João.
Até um dia, quem sabe!
Dizendo NÃO.
Que os críticos de plantão possam entender, mas é muito importante saber dizer NÃO.
À medida que os anos passam, é muito comum, ouvirmos a afirmação de que estamos ficando mais rabugentos, intransigentes, ranzinzas e tantos outros adjetivos que traduzem alguém irritado, aborrecido e retrógrado. Estes adjetivos servem, muitas vezes, para qualificar diferentes estados de espírito de algumas pessoas, mas há os que sabem dizer NÃO.
Sabe aquele velho ditado, sobre se fazer, ou não, uma pergunta ou um pedido: “O não você já tem, nada perderá se ouvi-lo de novo”. Pois bem, é a mais pura verdade.
O que ocorre é que, se rotulou demais, as pessoas que dizem NÃO. Serão eles seres negativos, que dificultam as mais diferentes relações? Realmente, há muitos deles, que dizem o NÃO apenas para contrariar.
Mas vejam, além da voz enxerguem um pouco mais distante. Os fonemas (sons) são atrelados a gestos, posturas, explicações, conclusões; há os olhos, a pele, a respiração. Sejamos mais observadores, não fiquemos presos apenas ao impacto do NÃO, enquanto palavra.
Uma pessoa madura, construtiva, plena, segura de si, sabe dizer o NÃO e sabe posicionar a razão da negativa, abrindo até as opções mais corretas, na visão dela, para um diálogo produtivo, educativo, sereno e positivo.
Há também o outro lado, o de aceitar o NÃO. Esta também é uma tarefa difícil.
A geração dos anos 40, 50, cresceu ouvindo muitos NÃOS sem razão, um não porque é não. Os anos 60 e 70 fundiram-se na revolta ao NÃO, diziam não ao não, muitas vezes só para contrariar, por rebeldia.
Ai veio os anos 80, 90, alguns mais atentos perceberam que não era suficiente falar o SIM e deixar de dizer o NÃO.
Nossa, foi-se uma geração. Claro, que por sorte e percepção, nem todos aderiram o modismo. Famílias mais atentas escaparam ilesas. Com certeza, por possuírem uma visão mais educadora, segura e conservadora.
Neste começo de um novo século, acredito que muitos já perceberam que podemos dizer o NÃO e devemos recolocar a boa conduta, o bom caráter, o bom comportamento, a boa índole, a honestidade, a perseveranças, a fraternidade, a educação e o respeito por tudo que é vivo à nossa volta.
Não há como negar, se não educarmos nossas crianças, não teremos um comportamento sensato para com os adultos e idosos, nem para elas mesmas, futuros adultos.
Precisamos olhar além de nossas casas, mas situe-se, pois situações como estas estão presentes também em nossas casas. Como anda a educação, o comprometimento das ações de sua família?
Chega de ficarmos mais e mais atentos ao que a televisão e os meios de mídia de massa nos dita.
Onde estão os programas formadores de opinião para a base familiar?
Feliz daquele que tem uma família ponderada, unida, feliz; comprometida com as coisas simples e necessárias para a vida.
Uma redação.
Há textos que circulam pela internet onde não há como sabermos a fonte exata, restando apenas acreditar de onde vem.
Neste texto o que realmente importa é o conteúdo.
Segundo a fonte:
REDAÇÃO DO CONCURSO NA VOLKSWAGEN
No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: ‘Você tem experiência’?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua
alma.
REDAÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela; Já fiz bola de chiclete e
melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música
no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as
mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar
estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio
de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de
alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um
‘para sempre’ pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam
novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da
emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
‘Qual sua experiência?’.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência…experiência…Será que ser ‘plantador de sorrisos’ é
uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou
esta pergunta:
Experiência? ‘Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?’
Tempo que foge.
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de “confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.
Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: – Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Já não tenho tempo para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas pessoas nunca será perda de tempo.
Texto de Ricardo Gondim em: http://www.ricardogondim.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=61&sg=0&id=1132