Blogando.

Doar-se mais!

Durante nossa trajetória de vida, nos deparamos com vivências que nos emocionam, por mostrar-nos o quanto por vezes nos distanciamos da forma mais plena de relacionamento, esquecendo de imprimir qualidade ao amor e a entrega.

Somente agindo com amor, dedicação, carinho, respeito, atenção, e tantas outras formas, que expressamos o quanto o próximo é importante. Se cada um de nós pensasse desta forma, tudo ao nosso redor seria não apenas melhor, mais infinitamente mais fácil.

A espontaneidade ao fazer o melhor, naquilo com que estamos envolvidos, é cada vez mais raro. No entanto, qualquer gesto que demonstre uma maior atenção, é sempre apreciado, desarma e desperta a confiança. Se essa pratica fosse rotina, as relações entre os seres seriam mais amigáveis.

Com a maturidade, algumas pessoas acabam percebendo esta pequena e tão valiosa forma de relacionarem-se; outras não só não desabrocham, como ainda passam a fazer suas atividades de forma mecânica e automatizada, deixando de perceber a harmonia da coexistência.

Raramente, você encontra crianças fora deste contexto. Gosto de dizer que aprendemos com as crianças. Elas sim vivem intensamente cada momento de suas vidas. Pena que algumas ao crescerem desaprendem esta forma de agir, perdem a espontaneidade, agem de acordo com a conveniência. Infelizmente essa mudança de conduta, é responsabilidade da sociedade em que vivemos, a qual bem cedo, mina a inocência com as cobranças e os valores deturpados.

Com tanta competição na família, entre amigos, ambientes de trabalho, uma pessoa sensível, com percepção de amor ao próximo, fatalmente será vista fora do contexto.

Não temos o controle do tempo da vida, não está em nossas mãos definirmos nossa permanência, apesar de às vezes, algumas pessoas, terem a pretensão para tal. Se vivermos da melhor forma possível, contribuindo para a construção de um ambiente melhor, ajudaremos a motivar mais e mais pessoas com atos positivos, e estaremos eternizando nossa passagem por este mundo.

Quanto custa um gesto de amor, carinho e respeito. Nada, é de graça. Pense nisso, seja mais solidário, não fique insensível às dores, iniquidades e maldades, que vemos neste mundo que nos cerca.

Mude e ajude a mudar, começando pela sua família, estendendo-se a todos a sua volta.

Não custa nada sonhar com um mundo melhor, mas muito mais que sonhar é preciso ter coragem para agir e falar desta forma.

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Vocação.

Ao ler uma matéria jornalista em revista de circulação semanal, sobre vocação e a frustração e estados depressivos de jovens estudantes do curso de medicina, resolvi acrescentar algumas linhas.

Os sonhos…

O sonho de qualquer pai e mãe para com seus filhos, além dos cuidados necessários, para fazê-lo um ser humano digno, é vê-lo formado em uma profissão, seguindo sua vocação.

Nos sonhos, normalmente, o enredo é bonito, cheio de glórias, belezas e sucessos. Sucessos profissionais, pessoais e financeiros. Mas o que vemos em nosso país é uma falta de valorização e inversão total de valores.

Nas eleições, quer sejam municipais, estaduais ou federais, a base da sociedade é sempre muito bem lembrada. Os profissionais das áreas do ensino, segurança e saúde, são muitas vezes citados. Para ser mais claro, é o açoitado professor, o policial e os trabalhadores da área da saúde, os que mais ouvem histórias fantasiosas de contos de fadas.

A realidade dos sonhos é outra. Muitas pessoas dignas, destas áreas, já devem ter vivido estados depressivos, tristezas, frustrações, medo, vergonha, impotência e raiva. Ainda assim, muitos deles continuam em busca de seus sonhos, por uma força interior, que talvez só cada indivíduo consiga explicar. Os respeito muito por isso!

Realização e sucesso profissional deveriam caminhar juntos, mas nem sempre isso ocorre. Como explicar profissionais fazendo o que amam da melhor forma que lhes é permitido e tendo rendimentos financeiros muito aquém das suas expectativas, merecimento e necessidades? Afinal por mais que estas pessoas sejam iluminadas, e muitas são, se não pagarem à conta da luz ficarão na escuridão.

O que mais incomoda, e por isso dedico-me a escrever sobre situações do cotidiano, são as notícias que fazem parte do nosso dia a dia, envolvendo os ícones do nosso país. Como acreditar que esta nação está a caminho do primeiro mundo, se para esses ícones, que tantas promessas fizeram, não existe justiça e prevalece a impunidade.

A propósito, o que é primeiro mundo? São os países que mais tem dinheiro, ou onde cada individuo é respeitado e pode viver com dignidade?

De nada adianta mostra-nos números que não retratam o sentimento de quem ainda pensa um pouco no que é certo.

Preocupante é que nossa democracia, mesmo servindo de exemplo para muitos, nos dá poucas condições de alterar a realidade nacional. Quem sobreviveria às pressões, até alcançar um posto de comando que realmente permitisse mudar algo neste país?

Vocação tem o cidadão que cumpre seu papel na sociedade. Muitas vezes contrariado pela condição de trabalho, transporte, saúde, segurança, moradia, diversão. Aquele que não recebe o justo em troca de seus serviços prestados, e ainda assim, apesar de tudo, preserva seus valores, é correto, honesto, formador de opinião, cria laços positivos, ensina quem pode.

São estes brasileiros que merecem nosso respeito, muito mais que a maioria que se apresentam politicamente corretos, possuem o famoso pacote da boa impressão e conduta, mas estão desprovidos de ideais e honestidade.

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O Colégio Santista.

Para quem não é da cidade de Santos, cabe aqui uma apresentação.


Trata-se de um Colégio dos mais tradicionais, compare-o ao que você tem em sua região como sendo um lugar onde além de religioso, se educa, ensina e  forma cidadãos.


Isto posto vamos a algumas linhas de uma Mãe, cujo filho estudou nessa instituição educacional, santista de nascimento, educadora por vocação e emocionalmente ligada às coisas certas por convicção.


“O Colégio Santista jamais morrerá na história de Santos, sua identidade, inspirada nos ideais maristas se manterá. No jeito santista de ser, sabemos disso.


A cidade viveu nestes dias um alvoroço, em razão da “desapropriação” do Colégio Santista pela Prefeitura Municipal de Santos.


Os sentimentos manifestos são, em sua maioria, de espanto, tristeza, nostalgia e até indignação, mas com uma característica marcante, todos os seus ex-alunos e pessoas da comunidade se manifestaram pelo valor que a escola representou e representa em suas vidas, pelos ensinamentos ali recebidos. Coisa melhor não há!


No entanto, talvez caibam aqui algumas reflexões a nós santistas de nascimento e de coração. Será que ao longo desta história do Colégio Santista, tão auspiciosa, de que tanto nos orgulhamos iniciada em 1904 não percebemos nenhum sinal que pudesse nos alertar para a possibilidade do seu fechamento?


Vamos nos recordar de que em certo momento (1987) foi noticiada a passagem da direção da escola para a ABEC, Associação Brasileira de Educação e Cultura, sendo que na ocasião perdemos a presença dos irmãos maristas. O Colégio Santista iniciou então um processo de profunda alteração estrutural, com a saída dos irmãos maristas, a comunidade religiosa nele residente, foi transferida do local, e todas as suas dependências passaram a ser utilizadas para as atividades educacionais.


Vamos nos recordar também, que a escola esteve no noticiário, pouco tempo depois, em função de alterações na orientação pedagógica e que, na ocasião, se afirmava que tais orientações vinham ocorrendo para todas as escolas maristas.


Mais, embora o Colégio Santista tenha surgido com a denominação de Ginásio Sagrado Coração de Jesus, tenha passado a ser denominado de Ginásio Santista Municipal, até definitivamente chegar a Colégio Santista, por mais de 40 anos, a alteração promovida para Colégio Marista de Santos, jamais foi aceita pela cidade de Santos.


O sinal vermelho estava aceso e por mais que alguns se manifestassem contra o que vinha ocorrendo, poucos foram os ouvidos. Ainda que doloroso, sabemos que não seremos se não considerarmos a nossa história, sabemos que o futuro reconhece o nosso passado, e assim, talvez, tenha se iniciado o seu desmoronamento. Não podemos lamentar mais, se só agora percebemos.


Porém, o que chama muito a nossa atenção é que o fim de uma instituição já secular pode representar um novo tempo: mas qual será esse novo tempo? No passado, o Colégio Santista serviu e ainda serve como modelo de referência em educação na cidade, são 105 anos dedicados à formação de crianças e jovens da cidade e região.


O recurso público ali aplicado pela Prefeitura de Santos é muito bem aplicado, o Colégio Santista sempre foi um patrimônio de Santos e agora, de fato, pertence à municipalidade. Não corremos mais o risco de perdermos parte dessa história, o espaço privilegiado poderá abrigar equipamentos públicos para fins educacionais com atendimento para todas as faixas etárias, inclusive no período noturno e para todos os níveis de ensino.


O que temos que garantir, agora, é o mesmo compromisso, a mesma seriedade, a mesma competência e excelência no fazer educação, para que daqui a alguns anos não estejamos nos lamentando.


O Colégio Santista vive no coração de todos os santistas!”


Este relato é de uma mãe, minha mãe que lutou para estudar os filhos.


No entanto, agora como filho que estudou no Colégio Santista me posiciono.


Nesta minha condição fica claro meu sentimento em relação aos momentos vividos lá dentro. E não se trata de falarmos ou escrevermos coisas que sensibilizem outras pessoas principalmente agora com a mudança que houve, trata-se de algo que sempre esteve presente em meu coração, cravado na minha história como ser humano e cidadão santista que sou.


Foram tempos incríveis, tempo esse onde havia o respeito, a admiração, a cumplicidade, a ordem, o civismo, a moral, o estudo e as brincadeiras.


Tínhamos exemplos, bons exemplos!


Tive a oportunidade de estudar com a mesma turma, a famosa Oitava C até o final do Terceiro C, quando terminei o colegial. Éramos muito heterogêneos, formávamos uma massa compacta apesar das diferenças, e nos entendíamos muito bem. Notem ninguém tentava nos enquadrar em um esquema didático ou educacional, se havia algo nesse sentido passou-nos despercebido. Somos hoje, o que plantamos. Cada um achou seu espaço na sociedade e se olharmos para trás, cada um colheu o que plantou com raras exceções.


Agora como pai, vejo e sinto coisas que nem sabia em relação às entidades educacionais. Fico então na dúvida se meus pais passaram ou não por estas coisas ou se tudo isso é da forma que é, pois o mundo mudou.


Hoje temos, contratos para serem assinados, preços exorbitantes nas escolas “boas”, métodos de ensino defendidos com unhas e dentes. Toda a escola vem com um método atrás do nome, parece até o patrocinador da escola. Os boletos de pagamento sempre chegando com muita rapidez, enquanto as informações sobre qualquer outro assunto que não seja o pagamento de algo; este assunto está no site, vocês não viram?


São tempos modernos!


Sabe qual foi minha maior aflição ao colocar meu filho pela primeira vez numa escola, se o respeitariam em sua individualidade como ser, se entenderiam seus erros e acertos, se compreenderiam seus medos frente ao novo, se preservariam sua forma de agir e pensar.


Lá, no Colégio Santista, tive a oportunidade de espelhar-me em alguns mestres, e olha que eles eram também muito diferentes entre si. Tenho até hoje a memória das aulas. Parece brincadeira, mas ao fechar os olhos consigo colocar-me no mesmo lugar com a idade que tinha, inclusive, sentir aquele cheiro da torrefação de café que até hoje temos no centro da cidade. O som dos espaçosos corredores e pátios… Havia o vento que cortava todo o colégio… O tradicional recreio que pulsava nos esportes e nas conversas…


Tantas lembranças, me Deus!!!


Sabem por que estas lembranças são tão fortes, porque havia verdade naquilo que era feito. Nós realmente éramos alunos e tínhamos professores decididos a ensinar. Tínhamos através dos irmãos maristas, diga-se de passagem alguns davam medo de tão sérios, o pulso necessário para levar adiante as coisas. Eles amavam o que faziam e o que tinham em mãos, e nos amavam!


Diante dos fatos aqui relatados, lamento o ocorrido como outras perdas que já tive em minha vida. O que me serve de aprendizado e divido com você que lê este post, é que apesar da dor desta perda, posso afirmar que eu vivi tudo o que podia naquele colégio, não ficou nenhuma sensação de que algo faltou enquanto aluno. Tenho a sensação do dever cumprido, e considero isso muito importante, viver intensamente cada momento nosso para que ele fique marcado como único dentro de nós mesmos.


Ali, vivi intensamente 7 anos da minha vida e sempre serei aluno do Colégio Santista, título este que ninguém tirará de dentro de mim.


Saudações maristas a todos!

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Nossas Crenças I.

Nos dias de hoje, as informações nos chegam pelos mais variados meios de comunicação. Mas o que realmente fica de tudo isso? O quanto de novas informações e até que ponto, estamos preparados para absorver, aprender e até mesmo mudar nossas opiniões, frente aos novos dados recebidos.

 


Pois é, muito pouco! Um estudo publicado pelo Psychological Bulletin chegou à conclusão que as pessoas não estão propensas a ouvirem informações que contradigam aquilo que acreditam. Sabe-se que a maioria de nós, esta propenso a procurar dados que fortaleçam aquilo que acreditamos, portanto não estamos muito a fim de mudarmos de opinião.

 

E o mais grave, o quanto é que a nossa verdade ou conhecimento vale realmente? Até que ponto estamos certos, será que nossas verdades serão as mesmas sempre?

 


Como quase tudo na vida, o treino, a repetição é que nos faz seguros de nossos atos e condutas. Algumas coisas, já não são exatamente do modo como aprendemos, mudaram.

 


Não estamos falando de valores morais, éticos ou coisas parecidas. Mas sim, de informações…

 


Determinados fatores podem nos induzir a procurar outros pontos de vista ou a reaprender as mesmas coisas apenas com novas informações. O fato de expormos nossos pensamentos publicamente, escrevermos, falarmos com pessoas de diferentes posições, ou promovermos o debate faz com que possamos mudar de opiniões e crescermos.

 


Na questão do conhecimento, é necessário um pouco de ouvidos abertos. Muitos de nós tendem a permanecer com as próprias crenças, geralmente por insegurança do novo. Poxa, mas não dizem que, na medida em que envelhecemos é ficamos mais experientes e sábios? Bom isso é para alguns, aqueles que ousam questionar, debater e absorver.

 


Há algumas coisas que acredito desde minha primeira infância, palavras e pensamentos ainda permanecem, porém muitas outras mudaram, mudam e mudarão por diversas vezes.

 


Preste mais atenção naquilo que ouve, lê e vê.

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Cuidado com os burros motivados, por Roberto Shinyashik.

Vale a pena!

 

Procurando um texto sobre políticos e a democracia, acabei me presenteando com uma entrevista do Dr. Roberto Shinyashik à Camilo Vannuchi para a revista Isto É. Apesar da edição ser antiga o tema é atual, frente a dificuldades do ser humano em apresentar-se como é, sem figuração.

 

Leiam na íntegra:

  

http://www.terra.com.br/istoe/1879/1879_vermelhas_01.htm

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Todos os dias dos Pais.

Antecipo este post referente ao Dia dos Pais, propondo uma reflexão, que vai além dos votos de felicidades.

Em tempo, alterei o nome do post para o que está no momento, pois lendo-o outras vezes não há como deixá-lo para uma única data. Nós fazemos nossa história de vida a cada momento vivido.

Para falarmos de Pais temos que falar de Filhos, não há como separá-los, já que a condição de um depende da existência do outro.

Depois que você é Pai, percebe algumas mancadas que fez, mas percebe também, caso tenha crescido como ser humano, o quanto de amor recebeu sem nada  ter que dar em troca. Apenas pelo fato de você, filho, existir.

Percebe-se uma falta de paciência enorme no ser humano, e para educar um filho é preciso muitas coisas em abundância como: atenção, amor, bons exemplos, ensinamentos e explicações, convívio e cumplicidade. Não acreditem na história de passar pouco tempo com quem ama desde que este tempo seja bem usado. É necessário muito mais que isso para criarmos os vínculos. Puxa como é importante aquele momento, único, das descobertas das coisas. Aquela conversa sobre algo que por menos importante que possa parecer para o mundo, terá apenas aquele momento para você.

Tempo este que não volta mais, ninguém consegue parar o tempo, e você deve saber aproveitá-lo da melhor forma. E esta forma imposta pelo mundo atual, sem receio de estar errado, é uma loucura. É a loucura do gastar mais, de comprar mais coisas prontas, de arrumar tempo extra para fazer mais coisas, sem prestar atenção naquilo que realmente importa. É um atropelo só.

Há quanto tempo você não senta com seu Pai ou seu Filho para conversar sobre as coisas de vocês; e lógico que com a televisão, celular, rádios, mp3-4-5-6-7-8-etc, desligados. Realmente tendo um momento só de vocês. Se já faz um bom tempo que isso não ocorre, faça-o tão logo que puder…

Para quem já não pode ter o convívio do Pai ou Filho, sinta-se à vontade para distribuir esta forma de relacionar-se com quem ainda precisa aprender. Acho que é por isso que os avós têm um amor ainda maior pelos netos. Os que entenderam a mensagem da vida, sabem exatamente que o tempo é curto demais para se perder tantas oportunidades de convívio. Os filhos crescem, o Pai envelhece…

Imagine o que é poder desfrutar deste tempo juntos, construindo momentos que ficarão no coração para sempre. Falta muito esse convívio. Falta o ser humano se importar com o outro, se colocar no papel que lhe cabe.

Meu pai é meu herói, com todos os defeitos e carências que vejo. Porém me passou exemplos de honestidade, perseverança, humildade, hombridade, educação; deixou em mim, lembranças e exemplos que me vem até hoje e que nunca esquecerei. Teve suas falhas, como eu também tive, mas crescemos juntos. Hoje passo para meu filho o que aprendi, com os acertos e erros corrigidos. Com o maior amor possível, tentando sempre não cometer velhos erros. Já bastam os novos…

Tenho o compromisso de fazê-lo um bom homem. Sabe o que é ter a certeza de ter alguém com quem contar? Seu porto seguro, ter com quer falar, pedir ajuda, orientação, opinião, chorar e rir, comemorar, ser cúmplice, ter intimidade! Só com atenção e carinho terá estes privilégios.

Recomendo um livro para os Pais mais jovens, que ainda terão a chance imediata de entenderem e refletirem sobre o assunto com seus filhos mais novos. Para os pais, cujos filhos já cresceram, nunca é tarde para reconstruir algo melhor. Nunca é tarde para falarmos de coisas boas que valham à pena. Nunca é tarde para propagarmos um mundo melhor. Em “Filhos Saudáveis” de Wimer Botura Júnior você verá como a presença do espelhamento do pai influenciará a vida do filho. E lembre-se que, semeando boas ações é que melhoraremos o mundo.

Abaixo segue um vídeo comovente de um Pai que, provavelmente tocou no coração de seu filho de forma incisiva.

Feliz dia dos Pais!

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Saudades do cheiro de terra molhada.

Quem nunca sentiu aquele cheirinho de terra molhada após uma leve chuva em um dia quente.

 

São lembranças para poucos e que ainda hoje podemos sentir em algumas cidades. Este cheirinho bom é produzido por um microorganismo presente na terra que em contato com a água produzem este aroma tão peculiar.

 

Esta bactéria recebe o nome de Streptomyces coelicolor; ela vive no solo e fabrica uma substância chamada geosmina.

 

É esta bactéria que ajuda os camelos a encontrarem água nos desertos, pois mesmo em ambientes úmidos elas produzem este aroma. Incrível como as coisas acontecem na natureza. Os camelos têm um olfato muito aguçado, pois chegam a sentir este aroma a distâncias que podem chegar a  até 80 km, para então encontrarem água.

 

E quando chegam ao seu destino, as gotas que ficam pingando da boca, ao caminharem, quando em contato com o chão criam outras colônias desta bactéria, fazendo assim seu ciclo de reprodução tão necessário para essa espécie.

 

E não para por ai, ela é uma excelente produtora de antibióticos para nós humanos.

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Bíblia na Web.

A Bíblia Cristã mais antiga conhecida atualmente foi colocada na web hoje pelo projeto Codex Sinaiticus, mas o texto com mais de 1.600 anos não se parece com aquele que você encontra nas igrejas de hoje.

Encontrada em um mosteiro no deserto do Sinai há mais de 160 anos atrás, o Codex Sinaiticus foi escrito a mão e inclui dois livros que não são parte do Novo Testamento oficial e pelo menos sete que não fazem parte do Velho Testamento.

 

 

Os livros do Novo Testamento estão em uma ordem diferente e incluem várias correções feitas a mão. Com algumas delas tendo sido feitas cerca de 800 anos depois dos textos terem sido escritos, de acordo com estudiosos que trabalharam no projeto para digitalização desta Bíblia. As mudanças feitas variam desde uma alteração em uma única letra até a inserção de sentenças completas.

Além disso algumas passagens familiares, e muito importantes, estão ausentes do texto. Entre as passagens ausentes faltam algumas que falam sobre a ressurreição de Jesus.

 

 

Juan Garces, curador do projeto na Biblioteca Britânica, disse que não está surpreso em ver que o texto é diferente daquele que conhecemos hoje, já que a Bíblia foi modificada com o passar dos anos.

A digitalização facilita a leitura daqueles interessados em conhecer um texto tão antigo (com ferramentas como zoom, por exemplo) e também permite que os leitores destaquem uma palavra no meio do texto ou procurem por passagens específicas.

O manuscrito contém a Bíblia Cristã em grego, incluindo a cópia mais antiga já conhecida do Novo Testamento (o Vaticano possui uma cópia datada do mesmo período). Cópias antigas de porções individuais da Bíblia Cristã também existem, mas não como parte de um texto tão completo como esse.

O Codex Sinaiticus também inclui muito do Velho Testamento adotado pelos primeiros Cristãos gregos e também inclui livros não encontrados na Bíblia Hebraica classificada como apócrifa pelos Protestantes.

Veja o artigo na íntegra em: www.baboo.com.br/ .

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Brinquedos Educativos.

Normalmente ao entrarmos em uma loja de brinquedos, destas que encontramos nos shoppings, as sessões de brinquedos pedagógicos é pequena. O universo da fantasia, imaginação, criatividade e do raciocínio que estes brinquedos exercem na criança são de importância única.

 

Disponho a vocês alguns dos sites onde todos  podem abrir novos horizontes. E o mais legal, é que você fará parte desta brincadeira.

 

http://www.conceitobasico.com.br/
http://www.brinqmania.com.br/
http://www.abcbrinquedos.com.br/
http://www.trenzinho.com.br/
http://www.pindoramabrinquedos.com.br/
http://www.paparicosecia.com.br/
http://www.kitsegifts.com.br/
http://www.simque.com.br/
http://www.oceanodasletras.com.br/
http://www.sellereducacao.com.br/

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A Maça do Amor e seus dentes.

Quem já não teve receio de dar uma boa mordida em uma maça do amor. Tradicionalmente este doce é para ter a casca "rompida" com pouco esforço dos dentes para então sentir o gosto da mistura da porção caramelada com o "azedinho" da maça, proporcionando uma sabor único.

 

Pois então, o que vemos em muitos lugares hoje em dia, é uma descaracterização do doce, aquela calda de açúcar muito dura podendo soltar dentes de dentadura, fraturar raízes dos dentes com coroas e soltar restaurações anteriores em resina.

 
 
Atento a uma reportagem sobre o doce, descobri que ele é genuinamente brasileiro. Uma família de imigrantes espanhóis é que a inventaram, e não para por aí, eles também foram os inventores do Churros recheado.
 
 
 
Incrível esta história, e ainda hoje comercializam seus doces em uma tradicional casa em São Paulo, cujo endereço e curiosidades está em www.casadochurro.com.br .
 
 
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O livro “A Cabana” de William P. Young.

Desejo fazer uma breve introdução.

A idéia inicial da criação deste site vai além de tudo que vocês tem visto até então.

Pensei em criar um link, onde poderia escrever e compartilhar coisas da vida. Mas inicialmente alterei o formato do site, para o conteúdo que ai está, separando na medida do possível, o lado pessoal do profissional, mesmo sabendo que quem lê os posts que escrevo, logo percebe como me relaciono com a vida. O objetivo destes textos deve servir apenas para passar coisas boas, sem a necessidade de rótulos, análises de personalidade ou caráter, a idéia principal é escrever de coisas que passem sobriedade e possam levar à reflexão.

Cada vez mais, sinto que não basta você apenas fazer sua parte. Quem tem condição de ajudar a formar opinião deve fazê-lo, mesmos com os riscos de nem sempre ser entendido. Pior é concordar com tudo ou apenas lamentar-se por acreditar que nada mudará.

Recentemente li o livro “A Cabana” de William P. Young. O Autor sugere que formemos grupos de discussão e falemos as pessoas sobre o tema do mesmo. Num primeiro momento, não gostei da forma incisiva com que o autor fez tal referência. Depois de ler páginas tão bonitas e fortes, ainda questionei, porque este pedido?


Porém, ao chegar em casa, nas noites seguintes, mais uma vez ao rolar os canais da TV a cabo, onde havia pouca coisa interessante para aquele horário, e por força do hábito, parei em canais nacionais, onde pude novamente ver a propaganda equivocada dos valores que ai está, entendi que poderia valer a pena atender ao escritor. Hoje, a pessoa tem receio e até medo, para ser bem claro, de parecerem preconceituosas ou antiquadas em suas opiniões, naquilo que deveria ser o certo ou errado. No entanto esses valores esbarram no conceito simples das leis universais de Deus.


Existe uma grande variedade de discursos, que diferem pouco entre si. Cada um tem seus seguidores, que devem ser respeitados em sua fé. Ter ética e opinião é seguirmos com a verdade naquilo que acreditamos. Muitas pessoas omitem sua forma de pensar, com receio de opiniões e julgamentos. É o falso moralismo, tão ruim quanto o falso modernismo.

Nesse contexto, já que se vende um monte de porcaria em todos os meios de comunicação, inclusive nos vários ambientes que freqüentamos, estou abrindo uma exceção, ao postar este relato sobre Deus e o amor, inspirado no livro de William P. Young, mas com um tom mais suave.


Ao terminar a leitura de “A Cabana” vieram os seguintes pensamentos: Puxa, que livro. Temos que ir por partes para fazermos um balanço de tudo. Digo por partes, já que várias páginas poderiam ser pedaços de nossas vidas, e se enquadram provavelmente na vida de muitos de nós.
Para mim, as coisas ficam bastante claras, pois creio que, nosso nascimento é o momento em que, mais próximos estamos de Deus, seguido posteriormente do momento de nossa morte, quando voltaremos aos seus braços. Nascemos puros, não fazemos julgamentos de nada, se choramos é por fome, e após comermos, sorrimos. Com a convivência dos adultos é que vamos muitas vezes perdendo a simplicidade do amor, vamos alterando a forma de vermos as coisas e ai tudo fica mais confuso, pela simples perda da simplicidade e dos padrões que vamos adquirindo.


A síntese do livro é: O amor sem precedente. Este é o Plano de Deus para seus filhos.


Deus fala do amor e do perdão; do quanto é necessário perdoarmos a quem nos atingiu de alguma forma. Explica que, quem não ama geralmente não foi amado e desconhece tal sentimento.


Pede que, antes de julgarmos tentemos nos colocar no lugar da outra pessoa, avaliando o que ela teve na vida, tentando entender suas atitudes. Para Deus é importante darmos a chance do perdão para seus filhos.


Tentei enumerar as pessoas que poderia encaixar-se neste padrão profundo de entendimento. Ficou difícil, nossos modelos vão mal.


Gostei quando Deus coloca que não aprova a forma como alguns líderes de diferentes setores da sociedade como: Igrejas, Entidades Sociais, Econômicas e Políticas atuam junto ao homem. Realmente, parece que estas pessoas estão do avesso. O dom do amar ao próximo ficou num outro plano. A injustiça está muito estampada no nosso dia a dia.


Há um trecho do livro, onde Mack, o personagem principal, atingido por uma grande dor, conversa com o Espírito Santo. Ele sente-se pleno, seu coração é inundado de um bem estar que nunca sentira, e em determinado momento ele é convidado a caminhar sobre um lago. Ao ler esta cena lembrei-me do filme “ Muito além do Jardim”, onde o personagem central é um jardineiro, cuja vida toda foi apenas cuidar de um jardim. É puro, tem alma e coração de criança, sem maldade alguma, não sabe se defender, não tem culpas só fala com base no amor. Desconhece o que é certo ou errado, o que pode e o que não pode fazer. Não tem medo, porque não conhece limites. Num determinado momento ele tem de confrontar-se com o mundo real, porém preserva sua pureza de alma. No final do filme a mensagem que fica é que: “ A vida é um estado de espírito”, quando também o jardineiro consegue o milagre de caminhar sobre a água.

É de entristecer que, qualquer ser humano com um pingo de sensibilidade, não fique incomodado com tanta violência que estamos vendo a todo momento e nos acostumando. Isso não é normal. Falta muito mais que educação; são os exemplos distorcidos, a falta de fé, dentre tantos outras coisas. Mack é um afortunado, apesar de tudo tem a chance de se redimir.

O perdão de Mack é insuperável, ele odeia o assassino que lhe causou a grande dor, mas sente algo mais forte do fundo da sua alma e o perdoa. Está mais evoluído que muito mais evoluído que eu, pelo menos neste momento…

Cada leitor encontrará sua forma de comentar o livro. O que varia muito de uma pessoa para outra na interpretação e aceitação do tema é o quanto de dor e saudades de melhores tempos ela carrega dentro de si. Há situações em que perdoar, como Mack o fez, fica difícil se seguirmos o raciocínio lógico, deixando é claro a espiritualidade de lado.

E para terminar lembro-me de uma frase que li em outro livro: “Talvez o amor seja o processo de eu conduzi-lo delicadamente de volta a si mesmo” – Saint Exupéry em Vento, Areia e Estrelas.


Nunca se esqueça Deus gosta especialmente de você.
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