Odontologia.

Odontologia

Brasil Sorridente!

Quando falamos de saúde oral, entendam que há muito mais que dentes envolvidos nesta condição desejada para toda a população brasileira.

 

Lendo alguns artigos sobre saúde oral coletiva, principalmente para os mais carentes, achei este guia que sugiro leitura.

 

Sua forma é bem didática e elucidativa, permitindo até ser usado para apresentações, visto que, seu formato o favorece.

 

Vamos dedicar algum tempo para isso, vá até:

 

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/multimedia/adolescente/saude_oral2.swf ,

 

e repasse estas informações para seus amigos.

 

 

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O uso do Flúor.

O Ministério da Saúde criou um Guia de recomendações para uso de Fluoretos no Brasil.

 

Segundo o mininstério, o objetivo deste Guia é se constituir em uma fonte de consulta para os profissionais da saúde acerca do que de mais importante, e cientificamente comprovado, existe sobre a utilização dos fluoretos, destacando-se seu uso em saúde pública/coletiva.

 

O link para acesso é:

 

http://dab.saude.gov.br/docs/publicacoes/geral/livro_guia_fluoretos.pdf

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Protetor bucal no esporte II.

Lendo uma matéria na UOL, onde citavam o uso de uma nova arma para melhorar a performance do jogador de futebol, estavam falando sobre o ARMOURBITE, ou similar.

 

Há uma foto do jogador Cristiano Ronaldo "brincando" com o aparelho na boca. Neste texto há uma breve explicação sobre as melhorias possibilitadas pelo uso deste protetor bucal. Para melhor entendimento deste protetor bucal vá até:

 

http://edutavares.com.br/?p=diario_post&id=160 .

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Uol.

 

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/espanhol/ultimas-noticias/2010/03/30/cristiano-ronaldo-usa-protetor-bucal-como-arma-para-potencializar-chutes.jhtm

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Protetor bucal no esporte I.

Cada vez mais a tecnologia invade, inova e cria melhores condições para atletas e esportistas, os quais se beneficiam com os novos avanços, que se traduzem em melhor desempenho e maior qualidade, na prática dos mais variados esportes.

Sabe-se que a busca pela melhor qualidade de vida passa também pela melhor e mais eficaz maneira de nos exercitarmos. Não estamos falando apenas de superarmos a nós mesmos, mas de nos preservarmos em termos de saúde esportista.

Como a faixa etária de pessoas que fazem esporte, também aumentou com o avanço da expectativa de vida, as empresas empenham-se em criar novas tecnologias, para uso em atletas e esportistas, buscando a preservação do corpo num todo.

Há pessoas com mais de 40 anos fazendo esportes como jovens de 20 anos. Para isso é preciso toda uma preparação física, psíquica, nutricional, educacional, com melhor qualidade também, dos equipamentos envolvidos.

Neste post, comento o surgimento de um aparelho bucal, como se fosse uma placa de bruxismo, inclusive na semelhança e forma dos protetores bucais.

Foi elaborado para esportes de impacto, como o boxe, estendendo-se a praticamente todos os esportes. Promete aumentar a desempenho do esportista, alem do benefício de proteção.

Um dos mais usados chama-se ARMOURBITE. Segundo o fabricante, quando o esportista treina, a reação natural é a de cerrar os dentes, com o fechamento da boca.

Dessa forma provoca a compressão da articulação tempero mandibular (ATM), liberando hormônios ligados ao stress e fadiga, como o cortisol, com maior dificuldade em respirar e sobrecarga em todo o sistema bucal, que se estende até os músculos da cabeça.

Com o uso do ARMOURBITE, no momento que for cerrado os dentes, a placa empurraria a mandíbula para frente aliviando a pressão na ATM, não só pelo melhor posicionamento dela, mas também pela diminuição das forças de impacto.

Há também um aumento da entrada do fluxo de ar. A placa além de fazer um obstáculo, pois há uma abertura anterior que facilita a passagem de ar, e conseqüentemente, provoca um aumento de força no esportista. Em média 17% a mais, segundo o fabricante.

Em situações de impacto a energia produzida na cabeça frente ao trauma é diminuído em ate 20 % com o uso deste aparelho.

Com esse aparelho, a resistência e capacidade de respirar melhoram, produzindo menor quantidade de acido láctico, em media 25 % a menos.
Esses benefícios permitem uma melhor atenção e melhora na resposta a estímulos visuais, auditivos e sensitivos na prática esportiva.

Até este momento, esse aparelho encontra-se disponível nos Estados Unidos e Canadá, onde apenas dentistas credenciados juntos a esse sistema, podem confeccionar o aparelho.

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Saúde bucal dos brasileiros I.

Pesquisa de mestrado, apresentada na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) e realizada pela cirurgiã-dentista Marília Jesus Batista, chama a atenção para ações de prevenção da saúde bucal entre jovens e adultos para minimizar a situação de edêntulos brasileiros. Segundo levantamentos oficiais, até a adolescência as pessoas perdem ao longo dos anos, em média, apenas um dos dentes. Na fase adulta, entre 35 e 44 anos, o número salta para a média de 13 dentes extraídos e, no idoso acima de 64 anos, o número é ainda maior: em torno de 25 dentes.

 

Este panorama da saúde bucal no país conduz a um ponto de discussão que a cirurgiã-dentista quis entender melhor: o que ocorre neste intervalo entre a adolescência e fase adulta e idosa que leva a uma expressiva perda dentária na população brasileira? O dente é um órgão do corpo humano, explica Marília e, em geral, é formado para durar a vida toda. Ninguém corta ou extraí um órgão do corpo sem necessidade, mas com os dentes isso ocorre facilmente. “A mentalidade de que com o passar dos anos é natural extrair os dentes ainda é muito forte nas pessoas. Se a prevenção for eficaz, no entanto, o indivíduo poderá permanecer com a dentição boa até idades mais avançadas”, argumenta.

 

Os resultados da pesquisa confirmaram os dados nacionais: chegar à velhice significa maior número de dentes perdidos. Na faixa etária entre 60 e 64 anos, houve uma perda de 24,75 dentes e, os jovens pesquisados, entre 20 a 24 anos, perderam em média 1,30 dente. As maiores perdas, pelo estudo, foram encontradas nos primeiros molares inferiores e superiores – aqueles localizados no fundo da boca. Já os fatores de risco identificados foram a idade, a presença significativa de placa bacteriana – preditores da cárie e doença periodontal –, a baixa renda e a visita recente ao dentista. “Neste último caso, significa dizer que a procura ao profissional foi tardia, ou seja, quando as chances de realizar algum tratamento conservador para manter o dente já eram mínimas”, esclarece.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Jornal Saúde.

 

http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=3532

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Medo de Dentista II.

Cerca de 80% das crianças que vão pela primeira vez ao dentista sentem algum temor. Para tornar esse contato menos traumático, a odontologia está recorrendo à psicologia com o objetivo de criar técnicas que facilitem o atendimento dessa população.

 

Uma delas, desenvolvida pela odontopediatra e psicanalista Sonia Pineda Vicente, de São Paulo, começa a ser aplicada com bom índice de sucesso.

 

A nova terapia envolve o uso de métodos como o Jogo do Rabisco – modelo criado pelo pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott – e o manuseio de brinquedos em miniatura dispostos em um jardim japonês.

 

Os dois instrumentos possibilitam à criança expressar o que sente sobre o contato com o dentista, permitindo uma abordagem precisa no tratamento (leia mais detalhes no quadro abaixo). “Eles facilitam o processo de compreensão e ajudam a estabelecer a confiança necessária para o atendimento”, afirma Sonia.L

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: ISTOÉ Independente.

 

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GlaxoSmithKline interrompe venda de fixador de dentadura devido risco potencial à saúde.

A farmacêutica multinacional GlaxoSmithKline (GSK) encaminhou nota, nesta quinta-feira (18), para afirmar que, por medida de precaução, decidiu interromper o fornecimento do fixador de próteses dentárias contendo zinco: o "Ultra Corega Selante Anti-Partículas".

 

A decisão foi tomada voluntariamente pela GSK, após pesquisas indicarem potenciais riscos do uso excessivo e prolongado de fixadores de próteses com zinco.

 

Segundo os pesquisadores, ao longo dos anos, o consumo excessivo do zinco pode levar ao desenvolvimento de sistomas neurológicos, como dormência, formigamento ou fraqueza nos braços e pernas, dificuldade para caminhar e de equilíbrio, além de problemas sanguíneos como a anemia.

 

Ainda de acordo com a nota, os fixadores de prótese da marca que não contêm zinco (Ultra Corega Creme Fixador de Dentaduras, Corega Fita Adesiva, Ultra Corega Pó, Super Corega Pó e Corega Pó Fixador) continuarão a ser comercializados em todo o mundo.

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Os Selantes.

Com a evolução dos materiais restauradores na odontologia, surgiram os selantes. Seu uso está ligado a idéia de prevenir-se o aparecimento de cárie nos dentes posteriores.

 

Trata-se de uma material resinoso que pode ter diferentes colorações, variando do incolor, os da cor dos dentes e até os coloridos.

 

O selante é indicado para ser usado na face oclusal, no sulco (fundo) dos dentes molares e pré-molares. Quando falamos em face oclusal, entendam que é a área do dente onde mastigamos. Por natureza esta área é cheia de sulcos, fissuras, ranhuras, reentrâncias na forma de desenhos, variando de pessoa para pessoa.

 

Alguns dentes possuem estes sulcos muito profundos, dificultando desta forma, uma limpeza correta. Há outros que são rasos, consequentemente a limpeza será mais fácil.

 

Este é um dos critérios para se decidir à necessidade do uso de selantes, nestes dentes. É mais comum fazermos estes procedimentos em crianças, mas também podem ser executados em adultos, principalmente em idosos.

 


Para um melhor entendimento, segue uma lista de implicações que servem para indicar-se o uso da técnica com selantes:

 

1.>Conformidade anatômica dos dentes, com sulcos (desenhos) mais fundos e mais detalhados;

 

2.>Baixa qualidade de higiene bucal, seja por dificuldade do uso da técnica ou mesmo por problemas motores;

 

3.>Alto consumo de alimentos cariogênicos, sempre lembrando que o açúcar é o grande vilão da cárie;

 

4.>Pouco quantidade de saliva; aqui entram as pessoas que fazem uso regular de medicamentos, principalmente os idosos;

 

O procedimento consiste em limpeza do elemento dentário, isolamento da saliva em contato com os dentes, e aplicação do selante sob fina camada. Esta camada dever ser muitas vezes inserida com instrumentos de ponta fina para "cravarem" no interior do sulco. Após o endurecimento do material, faz-se o controle da mordida, para verificar se o mesmo não está “alto".

 

Deve-se ter cuidado para não fazer selantes, sobre sulcos cariados ou já infectados por bactérias. Há muitos dentes, que nestas condições, acabam mascarando a cárie. Nestes casos, em algum momento o dente se manifestará, através de dor e grande destruição de tecido dentário em virtude de um selante mal indicado.

 

Os selantes também devem ser inspecionados periodicamente, para que se observe sua integridade, já que podem também como as restaurações sofrerem fraturas e infiltrações.

 

Outro dado importante é que, os selantes só ajudam a prevenir as cáries na face oclusal dos dentes posteriores, e devemos lembrar que principalmente em crianças, devido ao uso de mamadeiras, e com os idosos, por baixa quantidade de saliva, as cáries mais comuns são as de colo de dentes, localizadas na região cervical dos dentes. Esta região é a área do dente que está em contato com a gengiva.

 

Portanto tão ou mais importante que fazer o tratamento com selantes, é a qualidade da higienização que o paciente faz, bem como seus hábitos diários.

 

Costumo dizer que, nosso corpo um dia enviará a conta do mal uso que fazemos dele.

 

O importante é que ainda dê tempo para você fazer algo pela sua saúde.

 

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Jatos de plasma no lugar de brocas.

Cientistas alemães apresentaram uma nova tecnologia de tratamento dentário a base de jatos de plasma, que, segundo eles, cortará significativamente a dor e o desconforto causados pelos tratamentos convencionais com broca.

 

O estudo, realizado pela Universidade de Saarland e relatados na revista especializada Journal of Medical Microbiology, descobriu que o plasma destruiu as bactérias em dentes infectados.

 

Stefan Rupf, que liderou o estudo, afirmou que a baixa temperatura do plasma matou os micróbios e preservou o dente.

 

"A broca é uma experiência que gera muito desconforto e, em algumas vezes, dor. Por outro lado, o plasma frio é um método completamente sem contato (com o dente) que é muito eficaz", afirmou.

 

"Atualmente há muito progresso no campo da medicina com uso de plasma e o tratamento clínico para cavidades dentais pode ser esperado para dentro de três a cinco anos." Normalmente, a broca do dentista é usada para limpar a bactéria alojada em uma cavidade no dente, uma cárie, antes do dentista preencher a cavidade.

 

A equipe de pesquisadores da Universidade Saarland usou o jato de plasma com o mesmo propósito e constatou que o novo procedimento é capaz de fazer a limpeza de forma rápida e eficaz, mesmo quando a bactéria estava alojada na dentina, a principal parte do dente, abaixo do esmalte.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Uol.

 

http://noticias.uol.com.br/

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Fruta amazônica na prevenção de cáries.

Vem de uma fruta original da Amazônia a nova promessa de um fármaco potente para combater as cáries – um dos mais sérios problemas de saúde bucal no Brasil. Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, e da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Campinas descobriram que uma substância presente no bacupari tem alto poder de destruição da bactéria responsável pelas cáries – a Streptococcus mutans. Seu efeito seria semelhante ao da clorexidina, o mais potente antibiótico usado pelos dentistas.

 

O bacupari é o fruto da árvore Rheedia brasiliensis. Relatos anteriores davam conta de sua ação como cicatrizante e também como agente capaz de matar bactérias causadoras de distúrbios intestinais. No estudo para avaliar sua eficácia contra as cáries, os cientistas usaram extratos de cascas e sementes. O primeiro passo foi confirmar o efeito contra a Streptococcus mutans. Depois, eles partiram para a verificação do que seria mais potente: as cascas ou as sementes. Descobriram que os extratos das cascas manifestavam o mesmo poder, em concentração menor.

 

A terceira etapa foi a identificação do composto ativo. A equipe descobriu que a responsável pelo efeito é a substância 7-epiclusianona. E a boa notícia é que ela está presente em uma quantidade abundante na fruta, o que facilita sua retirada para avaliação. Além disso, segundo os cientistas, o composto é solúvel, incolor e parece não ter gosto ruim. "Nos estudos, também não apresentou toxicidade", informa Pedro Rosalen, orientador do trabalho, realizado por Ramiro Murata e Luciana Salles Branco.

 

Os cientistas pretendem prosseguir com os testes, e não apenas sobre a ação antimicrobiana do alimento. A fruta também continuará sendo pesquisada para a verificação de seu potencial anti-inflamatório e antitumoral. Alguns estudos anteriores apontaram ações do gênero. Em relação ao câncer, por exemplo, extratos da planta foram capazes de matar, em laboratório, células de melanoma (o mais agressivo tumor de pele), e de tumores de ovário, de pulmão e de mama.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: ISTOÉ independente.

 

http://www.istoe.com.br

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Próteses Parcais Removíveis e possíveis complicações.

Em virtude de algumas dúvidas, enviadas ao site com relação ao uso das próteses parciais removíveis, estou colocando aqui, este post para alguns dos esclarecimentos solicitados.

 

Em primeiro lugar, há alguns fatos muito corriqueiros, quanto à escolha, uso e confecção deste tipo de reabilitação protética.

 

Quem possui como reabilitação este tipo de prótese, normalmente encaixa-se em algumas situações abaixo enumeradas:

 

1.>Menor condição financeira;

2.>Algum comprometimento de saúde bucal e geral;

3.>Condição estrutural comprometida na boca, nos dentes remanescentes, nos tecidos ósseos e gengivais, quanto a volume, espessura e altura;

4.>Fatores emocionais, como “medo”de tratamentos invasivos;

5.>Busca de satisfação pessoal com este tipo de tratamento, mesmo sabendo que há outras formas de reabilitação.

 

Incansavelmente, é importante mais uma vez salientar que, o paciente que perdeu algum elemento dentário, teve de alguma forma, um insucesso na preservação dos dentes.

 

Então, podemos dizer que a prevenção falhou.

 

Algo aconteceu…

 

Ainda hoje, se dá muito mais valor aos tratamentos complexos e caros do que aos simples e mais baratos, como as intervenções de profilaxia, aplicação de flúor, orientação de higiene e hábitos saudáveis para a cavidade bucal.

 

O mesmo acontece com os profissionais que fazem prevenção. Certa vez em uma conversa com amigos, fui indagado se: “você faz o procedimento de… como é o termo mesmo, limpeza?”

 

Respondi prontamente que sim, e em seguida tive que ouvir dessa pessoa que, sua dentista não gostava de fazer esses tratamentos mais “baratos”, estava acostumada a fazer muitas próteses, tratamentos mais “caros” e complexos.

 

Voltando ao tema principal deste post, vamos enumerar as patologias mais comuns aos pacientes que usam próteses parciais removíveis com ou sem grampos, com ou sem armação em metal.

 

As patologias mais prováveis de ocorrerem, quando algo não esta funcionando de acordo com os critérios necessários para um tratamento bem sucedido, são:

 

1.>Queilite angular: é uma lesão comum localizada nas comissuras labiais (canto da boca), normalmente relacionada à reduzida dimensão vertical (boca com diminuição da altura dos dentes), infectada por Candida albicans;

2.>Úlcera traumática: lesão causada por traumatismo, relacionando-se essa lesão com as próteses móveis. Está relacionada às irritações, que evoluem para machucados na boca. Nesses casos, normalmente existe algum problema de adaptação com as próteses;

3.>Estomatite de contato: tem etiologia multifatorial, mais comum em usuários de próteses móveis, principalmente as dentaduras. Tem-se a sensação que as próteses estão “queimando” a mucosa bucal;

4.>Hiperplasia gengival: é uma lesão inflamatória com várias origens e causada também, por próteses mal adaptadas.

5.>Doença periodontal: doença multifatorial que pode evoluir mais rapidamente em usuários de próteses removíveis mal planejadas e com dificuldades de higienização;

6.>Cárie dentária: servem como consequências dessa patologia, os mesmos critérios da doença periodontal.

 

Concluindo:

 

Sendo as próteses móveis, aparelhos reabilitadores artificiais, estes tratamentos requerem muita exatidão. Exatidão que começa no planejamento correto da estrutura. Deve-se ter atenção ao “desenho da peça”, levando em conta a estabilidade, estética, preservação dos elementos bucais envolvidos, e função adequada para restabelecimento do sistema mastigatório como um todo.

 

Depois de instalada a prótese é natural e fundamental um acompanhamento de perto com o paciente, para observações necessárias e para chegar-se a conclusão de que o tratamento foi bem sucedido.

 

Após conclusão dessa fase, devemos relembrar todos os cuidados em relação à limpeza da boca e da prótese. Na realidade esta etapa deve ser discutida antes de iniciarmos o tratamento. É importante o paciente ter ciência dos cuidados e de como deve se portar com este tipo de tratamento. É neste momento inicial que podemos com base nas expectativas, necessidades e realidades do paciente indicar-lhe ou não estas próteses.

 

Acaba sendo contraditório, mas essas próteses exigem pacientes bem conscientes da necessidade de higiene bucal e das revisões, na forma de consultas com o profissional, para manutenção da saúde dos dentes remanescentes, assim como da prótese já instalada. Não há como garantir longevidade deste tipo de tratamento, sem a presença constante do paciente ao consultório.

 

É preciso esclarecer que próteses móveis (removíveis e dentaduras) não podem machucar a boca. Normalmente os pacientes acham que estes tratamentos não precisam de manutenção. Enganam-se, há pacientes que precisam de reembasamentos (enchimento da prótese), polimento das estruturas e troca de dentes anualmente.

 

É muito comum pacientes salientarem que próteses móveis causaram doenças periodontais e cáries. Tanto a doença periodontal quanto a cárie necessitam de bactérias para determinar a ação da doença. O resto são fatores complicadores, perpetuadores e por que não dizer facilitadores destas, e das outras lesões que falei.

 

Sinta-se confiante para este tipo de reabilitação. 

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Medo de Dentista I.

Um instrumento de avaliação em psicologia denominado "Procedimento de Desenhos-Estórias" se mostrou um recurso eficaz para o tratamento de crianças e adolescentes que apresentavam fobia de dentista.

 

A pesquisa foi realizada pela odontopediatra e psicanalista Fátima Cristina Monteiro de Oliveira, no Instituto de Psicologia (IP) da USP.

 

O trabalho pode ajudar odontopediatras no atendimento de crianças que apresentam este tipo de fobia e também pode evitar a necessidade de sedação desses pacientes, visto que muitos só conseguem ser atendidos por dentistas se estiverem sob efeito de sedativos.

 

Outro benefício é que as crianças e adolescentes passam a elaborar melhor esses medos, apresentando menos angústia e mais tranquilidade diante deles. "A fobia que a criança e o adolescente têm diante do dentista é muito maior do que se imagina e traz angústias e medos muito profundos. Quando não tratada adequadamente, essa fobia pode se cristalizar na vida adulta", comenta a pesquisadora.

 

Leia o artigo na íntegra.

 

Fonte: Diário da Saúde.

 

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=desenhos-estorias-ajudam-criancas-medo-dentista&id=4703&nl=nlds

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Tratamento de Câncer I.

O Ministério da Saúde estabeleceu a obrigatoriedade de que, todo o hospital da rede publica que possuam atendimento na área da oncologia, passem a cumprir todas as etapas do tratamento em pacientes acometidos de câncer. Os procedimentos consistem desde o diagnóstico, tratamento cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e outros. A determinação não faz referência aos tratamentos reparadores, necessários em muitos casos de câncer.

 

O objetivo desta medida é facilitar a vida dos pacientes, objetivam a unificação dos diversos profissionais envolvidos neste tipo de tratamento, concentrados em um mesmo local.

 

Sabe-se que para este tipo de doença quanto melhor e mais rápido for o atendimento melhor poderá ser a chance de cura do paciente.

 

Existem inúmeros fatores que variam entre os pacientes, os quais determinarão o sucesso dos tratamentos. O que ainda preocupa é que há deficiências, entre os mais diversos profissionais, que atendem a este tipo de moléstia.

 

Não há como fazer um único protocolo para todos os pacientes que procuram os serviços da área da saúde. Incomoda os processos mecanizados que encontramos em diversos estabelecimentos da saúde.

 

Certa vez, ao indagar a equipe médica que cuidava de um parente sobre os procedimentos, tive que ouvir de um profissional que todos os tratamentos eram feitos da mesma forma e se obtendo ou não os mesmo resultados era assim que tinha que ser. É claro que em situações de tensão devemos respirar fundo; respirei bem mais fundo que o normal e levei o profissional a uma breve reflexão: como tratar a todos da mesma forma se somos seres únicos. Cada um de nós reage de uma maneira, frente a uma injúria ou até mesmo a um momento de alegria.

 

São necessários protocolos básicos de conduta, mas a cada paciente deveríamos observar suas características, para traçarmos o melhor para aquele ser. Sabe o que falta? Falta tempo, vontade, inteligência, disposição, profissionalismo e outras coisas mais. Felizmente não são todos os lugares que agem desta forma, apenas alguns.

 

No campo do tratamento de câncer acontece à mesma coisa. Há muitos profissionais despreparados na conduta para com o paciente. Alguns setores da saúde se automatizaram demais, quase tudo é automático.

 

Falta a integração dos profissionais para o bem estar do paciente. Não vamos generalizar, mas quanto mais falarmos sobre conhecimento, sentimento de humanidade, e integração entre pessoas melhor pode ser o resultado final.

 

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A Saliva I.

Saliva Total é o nome dado a toda a saliva presente na cavidade bucal em mistura, que incluem as secreções das glândulas salivares, produtos metabólicos da flora bucal, bactérias, células epiteliais descamadas e fluídos salivares da região dos sulcos gengivais.

 

Toda esta condição salivar natural tem fundamental importância na saúde bucal, consequentemente para o bem estar do indivíduo. Cada vez mais as pessoas leigas e profissionais da área da saúde estão atentas às correlações do estado de saúde da boca com o resto do corpo. Nem poderia ser diferente!

 

A principal função da saliva é: umidificação e lubrificação da mucosa bucal e orofaríngea. Esta função é necessária para impedir o ressecamento dos tecidos moles e dos alimentos, facilitando a mastigação, ajudando na formação do bolo alimentar, facilitando uma eficaz deglutição. O paladar também fica melhorado na presença da saliva.

 

A ação tampão que a saliva proporciona é importante para a manutenção de um PH mais neutro. Ela neutraliza a acidez bucal. Daí a importância para proteção das cáries dentárias; quanto mais saliva, maior a capacidade tampão que ela pode exercer.

 

A saliva contém imunoglobulina secretória A (IgA), cuja função é de proteger o organismo contra os vírus que invadem os tratos respiratório e digestivo.

 

Há também o efeito bactericida ou bacteriostático, pois controla através de enzimas, o crescimento de bactérias causadoras da cárie. Traz um fator de crescimento epidermal (EGF) que promove o crescimento de epitécios e acelera a erupção dos dentes; contribuindo também para melhorar a cicatrização de alguns ferimentos.

 

Estima-se que paciente com bom fluxo salivar tem 50% de chance de ter uma melhor cicatrização de ferimentos ou procedimentos bucais do que os com pouco fluxo ou fluxo alterado.

 

Na área da fonoaudiologia, a saliva exerce importante papel na articulação das palavras; tente falar com a boca seca, a dicção fica prejudicada.

 

Os pacientes que têm diminuição da saliva, tanto no seu volume quanto em seu fluxo, composição e viscosidade, devem procurar uma solução para este problema.

 

É necessário um diagnóstico da patologia ou estado clínico que esteja causando estas alterações do fluxo salivar, cabendo ao Cirurgião Dentista e ou Médico um trabalho em conjunto para plano de tratamento.

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A Cárie Dentária I.

A cárie dentária é uma doença que pode sim ser transmissível e infecciosa.

Mas para isso é preciso entender alguns aspectos da doença.

Sua ação inicia-se quando os ácidos resultantes de atividade bacteriana “dissolvem” o esmalte e dentina dos dentes. A produção destes ácidos se dá por ação bacteriana e enzimática.

As bactérias organizam-se formando a placa bacteriana, podendo conter diferentes espécies bacterianas, capazes de causar cárie dentária e doença gengival. Estas são as duas moléstias bucais mais corriqueiras aos seres humanos.

Os ácidos bacterianos abrem brechas microscópicas no esmalte dentário, resultando numa abertura para dentro do dente onde, por ser um tecido mais “mole” e amplo, faz estragos irreparáveis na dentina. Com o agravamento da doença a chance de evoluir para um problema endodôntico (canal) é grande. Os problemas de endodontia podem ser inflamatórios ou infecciosos, tudo vai depender da forma da agressão e a resposta biológica de seu dente.

Em casos extremos podemos até perder o elemento dentário por vasta destruição do dente.

Como as bactérias habitam toda a boca, com um contato mais íntimo há migração de bactérias de uma pessoa à outra. Só que para termos o desenvolvimento da doença é preciso este tripé de condições: placa bacteriana com espécies cariogênicas, dieta inadequada e higiene bucal deficiente.

Sempre lembrando que o açucar é o grande vilão desta doença.

A melhor forma de prevenir-se contra a cárie dentária é:

1.>Evitar a ingestão de alimenos açucarados;


2.>Correta higiene bucal com o uso de fio ou fita dental, escovação com pasta dental contendo flúor e bochechos diários com algum adstringente bucal. Lembre-se que estes bochechos na maioria dos casos devem ser feito duas vezes ao dia e não substituem qualquer outra forma de limpar os dentes;


3.>Escovar a língua;


4.>Consultas rotineiras ao Cirurgião Dentista.

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Diferenças entre Próteses Parciais Removíveis.

Há algum tempo tem surgido na odontologia algumas modificações na forma de se fazer trabalhos com próteses parciais removíveis.

 

Em primeiro lugar vamos a uma breve classificação em relação às características particulares entre elas:

 

1-Prótese Parcial Removível com Grampos: são as próteses tradicionais com armação e grampos em aço, completadas com dentes e gengiva em acrílico, imitando a forma natural da boca. Elas podem ser uni ou bilaterais podendo ser: dento suportadas (apoiadas em dentes), dento e muco suportadas (apoiadas em dentes e mucosa ou gengiva) ou muco suportadas (apoiadas somente na mucosa ou gengiva).

 

Na fase de preparação bucal, o dentista deve fazer nichos, pequenos desgastes na face oclusal do dente (face onde você mastiga os alimentos) para acoplar, adaptar o apoio oclusal da prótese. Estes apoios servem para impedir que a prótese “crave” na gengiva durante o ato mastigatório ou até mesmo no fechamento da boca. Eles servem também para a prótese não ficar mais alta que os dentes remanescentes. Imagine você colocando a prótese com estes apoios oclusais, sem criar os nichos, provavelmente morderia a prótese, impedindo o fechamento correto da boca e causando diversos outros problemas atrelados a esse trauma.

 

Após a moldagem, o modelo é reproduzido em gesso, e é colocado num delineador para marcar-se o limite da área retentiva e não retentiva(expulsiva) do dente, estabelecendo o paralelismo para desenho dos grampos e armação da prótese.

 

Este trabalho é tido como ultrapassado, causador de sérias complicações para o paciente, mas o que ocorre é que os critérios para sua confecção devem ser rigorosos e muitas vezes são deixados de lado. É este tipo de reabilitação, em comparação a outros, com as mesmas características, é o que nos dá boa condição de preservar os dentes, longevidade, chance de manutenção e por vezes o que proporciona mais estética.

 

Todo o paciente que tem perda óssea grande, só consegue reabilitar a estética deste perda com enxertos ósseos e gengivais ou através de próteses que imitem a gengiva. E para isso, quem é da área odontológica sabe como é difícil encontrar um profissional em Prótese Dentária que faça este serviço. Para os amantes de uma odontologia escultural, irão lembrar de nomes como de Tomaz Gomes, idealizador da caracterização poli cromática em prótese total e removível.

 

Há muito preconceito em torno deste tipo de prótese, o qual tem suas limitações. É importante entender que este trabalho é móvel, se é móvel, se mexerá um pouco. A arte de se esculpir uma gengiva artificial bem adaptada, que não permita penetração de alimentos por baixo, é para poucos. Uma prótese removível bem feita, não fere gengiva.

 

Os cremes para fixação de dentaduras devem ser usados em alguns casos para melhor fixação da prótese na gengiva. Eles proporcionam além desta maior fixação, um selamento que "veda" a entrada de alimentos entre a prótese e a gengiva.

 

 

2-Prótese Parcial Removível sem Grampos com Attachments: Todas as características desta prótese são as mesmas mencionadas no item 1, com a diferença que, no lugar dos grampos temos os attachments, que são conexões usadas junto com coroas em metal ou porcelana, nos dentes de apoio, onde o encaixe pode ser rígido, semi rígido e flexível.

 

Lembrando que, este sistema somente só pode ser executado quando os dentes de apoio forem elementos de prótese fixa, unitários ou na forma de prótese fixa. Aqui também cabe uma citação da empresa CNG, que produz em larga escala diferentes e eficientes attachments.

 

 

 

 

3-Prótese Parcial Removível em Resina: popularmente chamada de perereca ou ainda de meia dentadura. Este trabalho protético não leva armação em aço, todo seu corpo é feito com a mesma resina das próteses totais (dentaduras). As caracterizações nos dentes e gengiva citadas acima também podem ser feitas.

 

Este trabalho tem indicação para uso provisório, pois com o tempo a prótese vai “amassando” os tecidos moles, podendo contribuir para outras doenças bucais. Há pessoas que acabam usando-a de forma definitiva, o que é um erro. 

 

 

 

4-Prótese Parcial Removível Flexível: esta é a mais nova modalidade de próteses móveis para odontologia. É uma material injetado termicamente (poliamida), que garante uma boa flexibilidade, ausência de grampos e conforto inicial maior. A sensação que se tem é que a peça “abraça” mais a mucosa e os dentes. É o trabalho que mais tem crescido, pelo fato de não ter nenhum metal, ser flexível o que teoricamente não permitirá que machuque o paciente. Os grampos não existem, são confeccionados com o mesmo material do corpo da prótese.

 

Ocorre que, as caracterizações são limitadas e com o tempo o material vai ficando ”encardido”, os consertos são limitados, e não há como reembasar de forma que a prótese se pareça como nova. Acaba ficando com aspecto de "remendo". Os apoios são frágeis, o que invariavelmente acabam proporcionando o “amassamento” da mucosa.

 

Particularmente, como opinião pessoal, este tipo de trabalho deveria ser encarado como provisório, por um período curto até se chegar ao tratamento final com outro tipo de reabilitação protética.


 

 

 

5-Prótese Parcial Removível em Aço e conjugada com Flexível nos Grampos: surge uma variação das próteses tradicionais em aço conjugadas com as flexíveis. O aspecto é o mesmo da tradicional, barra em aço apoio em metal, mas a resina da gengiva artificial é conjugada com o material da flexível estendendo-se para o grampo, no mesmo material, ou seja, sem grampos em metal.

 

É uma alternativa para quem não quer que os grampos apareçam sob os dentes. As limitações e inconvenientes descritos acima também se encaixam aqui, mas com menos restrições. 

 

 

Estes aspectos acima colocados servem para informar os pacientes das diferentes formas possíveis de se executar uma reabilitação com próteses móveis.

 

Se a indicação para você paciente for por qualquer razão que seja, a de prótese móvel, sinta-se confiante em procurar um profissional que possa lhe oferecer a melhor opção.

 

Os comentários em relação às próteses parciais removíveis normalmente são preconceituosos. Preconceituosos, pois hoje na odontologia há um movimento intelectual que prima pelo moderno, deixando de lado os tratamentos tracidionais e por vezes mais conservadores.

 

É importante o profissional entender que cada paciente tem a sua realidade e merece respeito por sua condição.

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O Esmalte Dentário I.

O esmalte dentário é a parte mais dura do corpo humano, mas se analisarmos sua composição isoladamente, ele não é mais duro do que um vidro comum.

 

Assemelha-se a um composto cerâmico mineral, capaz de fraturar-se a qualquer mordida mais forte. Felizmente isso não ocorre facilmente, graças à estrutura cristalográfica do esmalte. Essa estrutura sofisticada produz grande resistência às enormes pressões.

 

As fibras e matrizes do esmalte encontram-se dispostas em diversas camadas em forma de ondas. Quando submetidas à pressão essa arquitetura oferece um caminho de dispersão aleatório. Essa dispersão absorve a pressão, a qual pode causar micro fissuras no esmalte, porém evita rachaduras ou quebras.

 

Dessa forma, imagine para quem já conseguiu lascar ou quebrar um dente, quanto de pressão (força) houve naquele momento.

 

Há ainda uma ajuda da natureza, que faz com que os dentes recuperem-se destas pequenas fissuras, através da cicatrização por meio da renovação celular.

 

O dente como qualquer outro órgão do corpo humano é vivo, importante para a saúde e repleto de funções, portanto merece todo o cuidado.

 

Embora os dentes sejam em maior número, cada um tem função específica, e para o perfeito funcionamento do sistema bucal e corpóreo, é preciso que o conjunto esteja todo completo.

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O Cuidado com os Pais.

Esta é uma das histórias, que cada um de nós, pode vivenciar ao longo de nossas vidas.

 

Trata-se de um paciente com 82 anos, portador de duas próteses totais (dentaduras) há mais de 10 anos, tempo esse, sendo meu paciente.

 

Porém já há algum tempo não conseguia alimentar-se com a prótese inferior. Há pelo menos 3 anos, eu vinha reembasando à prótese e buscando uma melhor fixação e estabilidade da mesma.

 

Apesar dos esforços, os resultados obtidos foram insuficientes, devido a uma extensa perda óssea em largura e altura. Com a dificuldade da mastigação, a vida de meu paciente foi ficando mais difícil.

 

Num idoso, já com sérias limitações físicas e emocionais, esse problema gerava uma maior deficiência nutricional e acentuava uma demência mental. Numa somatória de situações, a qualidade de vida desse paciente idoso, ficava bastante prejudicada.

 

O amor e a dedicação de uma das filhas desse senhor, fazia com que insistentemente tentasse melhorar seu estado geral. Ao levá-lo para um programa de fortalecimento muscular, na tentativa de fazê-lo andar novamente, obtiveram do profissional da área de educação física o entusiasmo para que tentassem também resolver a situação bucal do pai, já que seu aspecto sem o uso da prótese era de entristecer. Com a prótese o paciente poderia se alimentar melhor e também aumentar a auto-estima.

 

Já havíamos conversado outras vezes, sobre tentar um tratamento para fixação da dentadura inferior Pensamos numa alternativa bem simples em implantodontia. Fomos à busca dos exames necessários e a preparação da fase cirúrgica.

 

Apesar de a família mostrar-se muito preocupada com a situação geral do pai, tudo deu certo. Fizemos apenas dois implantes e colocamos a nova dentadura inferior presa por dois attachments em formato de bola, prendendo a prótese. Vejam em : http://www.edutavares.com.br/2011/01/proteses-totais/ .

 

A condição humana do paciente mudou. O entusiasmo de viver ficou estampado num sorriso de alguém que readquiriu parte de si. Lógico que existem outros fatores pontuais que o impedem de realizar algumas atividades, mas com a solução desse problema, pode voltar a se alimentar, falar, sorrir, e isso minimiza tudo, aumentando a esperança e a vontade de lutar.

 

Cabe aqui um elogio aos filhos, aqueles que realmente cuidam de seus pais, importam-se com seus semelhantes. Não se trata de vender a idéia da implantodontia como solução de todos os problemas. Poderia ser apenas uma cárie, o que importa é cuidar, tentar, ir atrás de soluções, fazer algo por aqueles que já deram de si. Há ainda muita gente tratando os idosos como uma ampulheta, que ao cair o último grão de areia, terminará sua jornada.

 

Claro que temos um destino a cumprir, mas temos também o direito de fazê-lo com dignidade.

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Cuidados com os apetrechos pra higiene bucal.

Como se sabe, os ambientes mais propícios para proliferação das bactérias são quentes, úmidos e abafados, situação presente na boca.


 
Os cuidados com os apetrechos que você usa para manter sua saúde bucal, também são importantes. Há pelo menos 900 espécies de bactérias capazes de sobreviveram até 24 horas sob as cerdas das escovas dentais, multiplicando-se e entrando em contato novamente a cada escovação feita.


 
Desta forma estamos propiciando uma maior ocorrência de doenças bucais como cáries, doenças ligadas à gengiva e lesões na mucosa. As pessoas tem pouco cuidado na forma em que guardam e mantém suas escovas dentais. Com o fio dental tem-se menos problemas já que ele acaba sendo descartado após o uso, mas cuidados com a embalagem também merecem atenção. Os colutórios bucais, da mesma forma, devem ser usados corretamente. Nada de ficar colocando a tampa do produto na boca e devolvendo-a para o frasco.


 
Dicas para manter seus apetrechos de higiene bucal mais seguros e limpos:


 
1.> A escova dental deve ser lavada após o uso com água corrente, batida na pia para eliminar o excesso de água e borrifada na parte das cerdas com algum agente antimicrobiano, como os colutórios bucais. Há algum tempo tem sido usada à solução de clorexidina a 12 % para assepsia de diferentes utensílios. Após isso, seca-se a escova com papel descartável e acondicione-a em um armário que esteja também livre de umidade e sujeira. Já começa a aparecer no mercado escovas com agentes antimicrobianos nas cerdas, o que garantiriam uma maior segurança. É claro que, ao primeiro sinal de manchas ou algo diferente na escova, se deve trocá-la, lembrando que é obrigatória a troca da mesma em até três meses.


 
2.> O fio dental deve ser retirado da embalagem com as mãos limpas e em seguida fechada a tampa. Deve-se ter cuidado para não deixar entrar água dentro da caixa. Nem deixar beiradas de fio dental do lado de fora da embalagem.


 
3.> Os colutórios para bochecho tem a famosa tampa que a maioria das pessoas usa não só como dosador, mas como meio de transporte do produto à boca. É prático, sem dúvida alguma, mas não é correto. Devem-se ter uns copos pequenos, descartáveis, e usá-los para levar o liquido até a boca. 

 


Tem um fato importante a lembrar, em conversa com um paciente, ele relatou que foi a uma churrascaria famosa em São Paulo, onde se sentiu à vontade para usar  o colutório para bochecho em galão, disponível aos clientes, com os devidos copos descartáveis no banheiro. Nada disso, sabe-se que coliformes fecais, principalmente após o uso das descargas “voam” por toda a proximidade do vaso sanitário, podendo contaminar tudo a sua volta. Isso serve não só para os lugares públicos, mas também para nossas casas. O assunto pode parecer desagradável, mas é sério.


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O Gene do esmalte dentário.

São inúmeras as pesquisas que vem ocorrendo na área da genética. Muitas são as pessoas que esperam uma sobrevida e cura de diferentes doenças que ainda permanecem no obscuro campo da busca da sobrevivência, sem possibilidade de cura.

 

E junto com todo este futuro promissor, encontramos a reposição dos tecidos e órgão bucais que todos nós envolvidos com a odontologia também esperamos. Uma equipe da Universidade de Oregon (EUA) identificou o gene que controla a produção do esmalte dentário, que é a parte externa que reveste os dentes. É o esmalte, na maioria dos casos, o primeiro tecido dentário a ser atacado pela ação das bactérias nas cáries.

 

E, vencida esta barreira o processo carioso progride pela dentina, que fica abaixo do esmalte, aumentado à gravidade da destruição dentária. Sem tratamento adequado e com contaminação dos tecidos dentários, com a evolução do quadro podemos ir a um estado de pulpite ou necrose pulpar, dependendo do grau da agressão e resposta fisiológica do corpo. Aí teríamos que optar pelo tratamento endodôntico (canal) e até a extração do dente em casos extremos.

 

Com esta descoberta, fica aberta uma esperança que vai além de criar-se um novo órgão (dente), mas de reparar o esmalte atacado com o mesmo material genético do dente. Imaginem em vez de fazermos restaurações proporcionaríamos a reparação por completa do elemento dentário. E por fim, nos casos de perda do dente, este também seria reposto por "cultivamento" do dente no espaço perdido. Será uma nova forma de tratamentos odontológicos.

 

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